À atenção, ainda, do ganadeiro Armando João Moura e porque no "comunicado" que emitiu, apenas refere as apreciações do "Farpas" sobre os "toiros" da ganadaria da Senhora Sua Mãe na corrida de quinta-feira passada em Lisboa, transcrevemos o que outros companheiros de crítica também opinaram nos seus sites - o que certamente levará Armando João a emitir nas próximas horas muitos mais "comunicados" para elucidar todos eles:
"Toiros ou "borregos"?! Um
falso triunfo...
A começar, o curro de toiros de Maria
Guiomar Cortes de Moura, saído à arena do Campo Pequeno foi uma lástima. Uma
amalgama de novilhos e toiros, sem apresentação e trapio para sair na primeira
praça do País. O comportamento foi totalmente penoso. Sem mobilidade,
transmissão, longe de empregarem qualquer emoção às lides. A temporada
"tourista" do Campo Pequeno levou esta noite um sério revés. Assim
não... Voltámos ao facilitismo e aos toiros "nhoc nhoc"...".
- Miguel Soares in tauromaquia.com
"Foi pelos piores motivos que os toiros
da Ganadaria Maria G. Cortes Moura foram os protagonistas de mais uma noite de
calor no Campo Pequeno, foi apresentado um curro sem qualquer bravura, curto de
forças e pouco dignos para a primeira praça".
- Sónia Conceição in solesombra.com
"Houve coisas que se passaram na arena e
fora da arena que são indiscutíveis, como por exemplo a autêntica borregada da
Ganadaria Cortes de Moura nula de casta, apresentação, força e bravura.
Uma casa cheia e um público que quer é
festas e música, palmas, etc., mas que se está a borrifar para o toiro. Isso é
perigoso, muito perigoso. Sem toiros a Festa acaba. Bem pode haver associações,
beneméritos, Federações, agremiações e Fundações que nos defendam... Ontem com
"aquilo" uma tourinha ou um fardo de palha a fazer de
"toiro" a coisa teria sido igual... Para um toiro ser toiro não basta
ser preto, ter quatro patas e dois cornos, tem que, no mínimo, transmitir
alguma emoção e perigo senão...".
- Miguel Ortega Cláudio in naturales-tauromaquia.com
"E por falar em toiros, o curro de
Guiomar Cortes Moura foi de apresentação nada apreciativa para a primeira praça
do país, em bravura (se alguma vez a teve) deixou-a algures entre o pasto e a
porta dos sustos. Houve dois exemplares que revelaram nobreza, mas no geral
foram demasiado cómodos, perseguiram sem incomodar, rapidamente ficaram
esgotados, estáticos e numa ou noutra raríssima ocasião, lá expuseram algo da
genética que ainda não se encontrava extinto. João Salgueiro denominou-os de
"nhoc-nhoc", mas o público parece pouco importar-se com a
inexistência de bravura, extasia-se com um número infindável de habilidades e
de aparentes desplantes em tão inerte matéria-prima, características hoje
endémicas e pouco rígidas em exigência".
- Filipe Pedro in taurodromo.com
Foto Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com