Miguel Alvarenga - Crónica simples e sem grandes menções, por imerecidas, de uma tourada com pouquíssima história e quase sem sumo nenhum. 24 horas depois de
termos visto a calmaria, a classe e a postura de um Toureiro como Pablo Hermoso
de Mendoza no Campo Pequeno, custa a "engolir" as
"correrias" a que ontem assistimos na corrida televisionada da
Nazaré... Foi uma espécie de "os cavalos a correr e as meninas a
aprender"... e mesmo assim, não terão aprendido grande coisa.
O comentador José Cáceres chegou mesmo a
"insinuar" que se disputavam ali lugares para a tourada de gala que
se vai realizar no Campo Pequeno. Mais: disse até que os vários brindes que
foram feitos ao gerente da empresa, Rui Bento, significavam uma espécie de
"graxa" dos artistas para ver se integravam esse cartel... No final,
anunciou que Filipe Gonçalves era, dos seis, aquele que tinha entrado nesse
cartel da gala, como se, depois de tanto "alvoroço" e tanto "espalhafato", tivesse sido ele o "grande triunfador" da
noite e, por isso, o justo merecedor dessa oportunidade...
Às vezes, chego a pensar se tudo isto
não é um sonho mau. A Festa não pode estar assim...
Ontem, na Nazaré, assistimos a uma
sucessão de "correrias" à volta dos toiros. E houve um Toureiro que
marcou a diferença: Manuel Telles Bastos. Pela verdade e pela classe. Pela elegância e pelo bom toureio que executou. Esse,
sim, merecia e devia estar no tal cartel da gala.
O resto...
Fotos Emílio de
Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com