Só por pura maldade (uma coisa comum no nosso complicado meio taurino...) alguém se pode vangloriar pela forma pouco gloriosa como se iniciou hoje a Feira Taurina da Moita. A escassa presença de público foi má para os toureiros intervenientes, mas foi sobretudo má para a Festa e para um certame que, assim, não teve arranque triunfal, antes pelo contrário.
A praça registou menos de um quarto das bancadas preenchido, o que é estranho dada a força do cartel, mas pode significar que o público se está a guardar para na quinta-feira prestar homenagem aos seus forcados e ao trágico momento que vivem pela fatalidade de Nuno Carvalho ou para domingo marcar presença no mano-a-mano de Ponce e Pedrito.
Hoje, a corrida não teve ambiente, o público era escasso e morno, sem se entregar aos toureiros.
Segundo João Cortesão, que assistiu à corrida, João Moura "subiu de tom no seu segundo toiro, depois de ter tido lide apagada no primeiro", João Salgueiro "cravou dois grandes ferros no segundo da ordem e depois teve pela frente um manso, segundo do seu lote" e o praticante João Maria Branco "foi o triunfador da tarde, sobretudo no seu segundo toiro, último da corrida". Os toiros pertenciam à ganadaria de Pinto Barreiros.
Amanhã, não perca as fotos de Emílio de Jesus.
Foto Dias dos Reis