A Federação Prótoiro denuncia, em comunicado, que houve fraude na pretensa vitória dos anti-taurinos na primeira edição da iniciativa "O Meu Movimento", levada a efeito no portal oficial do Governo. Um escândalo que ultrapassa os próprios limites do meio tauromáquico. E ninguém diz nada? E o governo não comenta, não reage? Afinal que espécie de país é isto? Leiam o comunicado da Prótoiro:
A coordenadora do Portal do Governo,
Marta Sousa, confirmou que os resultados de "O Meu Movimento" foram
falseados, estando apurados, até ao momento, a criação de cerca de 3000
registos falsos que possibilitaram a distribuição por diversos movimentos de
10.676 votos falsos.
A Prótoiro foi a primeira entidade a
questionar a veracidade dos votos na primeira edição de "O Meu Movimento",
fazendo divulgação pública do assunto e encaminhando para quem de direito as
suas suspeitas. As declarações de Marta Sousa apenas confirmam as suspeitas
então avançadas, e legitimam o descrédito e falta de rigor que a Prótoiro
encontrou desde a primeira hora na iniciativa do Governo.
A Prótoiro, através do seu Departamento
Informático, analisou então, e continuou a acompanhar, o desenvolvimento das
votações sendo que, da primeira edição para a segundo de "O Meu
Movimento" foram criadas algumas capacidades informáticas para evitar a
fraude. Não obstante, e se fácil era no primeiro ciclo de votações a inserção
de votos fraudulentos, essa capacidade, como agora fica provado, continua a
existir. Neste momento, a credibilidade das votações ficou irremediavelmente
destruída.
Assim a Prótoiro entende que se deve
questionar a autenticidade e veracidade dos votos no primeiro e actual ciclo de
votações, sob pena de se perder a legitimidade e credibilidade de "O Meu
Movimento".
Quanto às votações que agora decorrem,
exige-se do Portal do Governo que identifique e divulgue, detalhadamente, quais
os movimentos que receberam votos fraudulentos, e em que quantidades. Para que
a legitimidade seja garantida, as votações devem voltar a zero e devem ser
tomadas medidas para uma verdadeira validação dos votantes, com a autenticação
através de um documento de identificação oficial, como o Cartão do Cidadão ou o
Cartão de contribuinte. Rigor, certeza e credibilidade exigem-se desta
iniciativa do Governo. Sem estas medidas não poderá ser dado crédito algum aos
resultados que venham a ser obtidos.
No que à Prótoiro diz respeito, face ao
descrédito que sempre acompanhou esta iniciativa do Governo Português, e até
que provas sejam dadas em contrário, o nosso Primeiro-Ministro recebeu no dia 8
de Maio de 2012 uma fraude antitaurina.
Um modus operandi típico entre estes
grupos, com várias situações irregulares já identificadas.
O Governo de Portugal tem de se afastar
imediatamente destas fraudes, pois se nada fosse feito estaria a atacar a
verdadeira cidadania e teria de se responsabilizar por fazer política baseada
na fraude e na mentira.
Prótoiro
Em defesa da Cultura portuguesa, da
nossa Identidade e Liberdade
Federação Portuguesa das Associações
Taurinas