José Agostinho dos Santos (à direita, na foto), com seus dois irmãos Carlos (também bandarilheiro, primeiro da esquerda) e António (matador de toiros, ao meio) |
José Agostinho dos Santos na tarde da sua despedida no Campo Pequeno, 18 de Março de 1979 (cartaz em baixo): a última volta à arena com Mestre Patrício Cecílio |
Marco António Gomes - Passam hoje, 5 de Fevereiro, 12 anos
sobre o desaparecimento do bandarilheiro, apoderado, empresário e aficionado
José Agostinho Agria dos Santos.
A saudade perdura e perdurará por aquele
que se pautou pela seriedade, frontalidade, honestidade e uma vontade férrea em
defender a Festa.
Partiu demasiado cedo, quando se
preparava para aumentar o seu "universo" de gestão de tauródromos, a
vida pregou-lhe uma "cornada", desta vez fatal, não como as que
sofreu com gravidade em Santarém ou no Porto, quando curiosamente actuava num
festival de beneficência.
Nesse 5 de Fevereiro trágico, a morte
ceifou também o apoderado, que em segredo tinha um cavaleiro para apoderar, com
negociações difíceis nesse mesmo Inverno e ainda sonhava vir a apoderar uma
primeira figura da nossa Tauromaquia.
O "patrão Zé", como
carinhosamente o tratava, era exigente consigo e com quem o rodeava, respeitava
e exigia respeito, e a mim muito me ensinou em termos de valores éticos e
morais, cada vez mais difíceis de encontrar na sociedade actual.
Para sempre - com a mesma amizade.
Fotos D.R.