sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Um artigo de Marco Gomes: José Agostinho dos Santos, 12 anos de saudade

José Agostinho dos Santos (à direita, na foto), com seus dois irmãos Carlos
(também bandarilheiro, primeiro da esquerda) e António (matador de toiros,
ao meio)
José Agostinho dos Santos na tarde da sua despedida no Campo Pequeno,
18 de Março de 1979 (cartaz em baixo): a última volta à arena com Mestre
Patrício Cecílio




Marco António Gomes - Passam hoje, 5 de Fevereiro, 12 anos sobre o desaparecimento do bandarilheiro, apoderado, empresário e aficionado José Agostinho Agria dos Santos.
A saudade perdura e perdurará por aquele que se pautou pela seriedade, frontalidade, honestidade e uma vontade férrea em defender a Festa.
Partiu demasiado cedo, quando se preparava para aumentar o seu "universo" de gestão de tauródromos, a vida pregou-lhe uma "cornada", desta vez fatal, não como as que sofreu com gravidade em Santarém ou no Porto, quando curiosamente actuava num festival de beneficência.
Nesse 5 de Fevereiro trágico, a morte ceifou também o apoderado, que em segredo tinha um cavaleiro para apoderar, com negociações difíceis nesse mesmo Inverno e ainda sonhava vir a apoderar uma primeira figura da nossa Tauromaquia.
O "patrão Zé", como carinhosamente o tratava, era exigente consigo e com quem o rodeava, respeitava e exigia respeito, e a mim muito me ensinou em termos de valores éticos e morais, cada vez mais difíceis de encontrar na sociedade actual.
Para sempre - com a mesma amizade.

Fotos D.R.