João Salgueiro da Costa foi um dos cavaleiros que marcou este ano de 2025. No passado domingo, em Évora, protagonizou um fim da sua campanha na tónica daquilo que foi uma grande temporada.
Diferente, a marcar com actuações de toureio de outros tempos um ano de afirmação como figura do toureio.
Utilizou numa época de grandes emoções 11 cavalos diferentes, algo inédito para os cavaleiros portugueses.
Pisando terrenos de verdade, os cavalos sentem o peso da proximidade do toiro, sem enganos bruscos e, vendo o toiro "entrar por eles adentro", têm também eles que ser valentes e dar o seu melhor. E, como toureiros que são, também têm os seus dias. Por isso, nem sempre se juntam as sinergias.
Mas este toureiro não é de repetição - é de momentos e sentimentos. Por isso mesmo, por vezes, no melhor pano cai a nódoa. Mas isso é o toureio. A bronca e o petardo, tal como o êxito e a glória, andam lado-a-lado.
E depois de uma noite menos brilhante em Vila Franca, Salgueiro da Costa voltou aos grandes momentos no domingo em Évora.
Foto João Machado

 
 
 
 
 
 
 
 
 
