O jornal satírico francês "Charlie Hebdo" voltou esta manhã às bancas e a edição esgotou às primeiras horas da manhã, depois do atentado terrorista que na semana passada custou a vida a dez colaboradores, entre os quais o director Charb e alguns dos mais famosos cartoonistas franceses.
O grupo jihadista Estado Islâmico (EL) já veio, entretanto, a público reprovar a capa da edição, onde volta a aparecer caricaturado o Profeta Maomé, desta vez empunhando o emblemático cartaz "Je suis Charlie" com o significativo título "Tudo está perdoado".
Num boletim informativo da rádio do EL na internet, o locutor disse que "o Charlie Hebdo publicou caricaturas que mais uma vez dizem respeito ao profeta e esta é uma acção muito estúpida".
Depois, admirem-se...
A Liberdade de Expressão tem limites e não pode, nem deve, constituir um atentado e uma provocação às crenças e à religião de cada um.
Foto Sol