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| Sérgio Perilhão em Abril do ano passado, entre António Teles e Joaquim Bastinhas, moderando um colóquio no Clube Taurino Vilafranquense. O conhecido aficionado de Samora morreu esta manhã, com 68 anos, no Hospital CUF/Descobertas |
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| Homenageado em 2011 pela Câmara de Samora Correia |
Morreu esta manhã no Hospital CUF/Descobertas, em Lisboa, vítima de coença oncológica, o grande aficionado Sérgio Nunes Perilhão. Tinha 69 anos e era natural de Samora Correia. Gestor de profissão, foi um dos mais profundos conhecedores das tradições ribatejanas e fez sempre questão de as promover e engrandecer.
Filho de um nobre campino, Casimiro Perilhão, ajudou na década de 80 a fundar a Rádio Iris em Samora, onde realizou um dos mais completos programas de toiros. Foi colaborador da revista "Novo Burladero" e chegou a candidatar-se à presidência da Câmara de Benavente, mas só conseguiu ser vereador. Numa entrevista ao jornal "O Mirante", disse depois que não voltaria a ser candidato. "Não sou capaz de ser político", confessou.
Sérgio Perilhão foi dirigente associativo na maioria das colectividades de Samora Correia, mentor de vários projectos sociais, culturais e recreativos, membro das comissões das obras da Igreja e foi ainda um dos fundadores da Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora (ARCAS), de que era actualmente presidente da Assembleia-Geral.
Apesar da sua paixão pela tauromaquia e dos seus dotes na escrita e de ser um frequentador assíduo das praças de toiros em Portugal e em Espanha, nunca exerceu a crítica taurina.
À Família enlutada, endereçamos as mais sentidas condolências.
Fotos D.R.
