Praça e data da reaparição de Vitor Ribeiro estão ainda no segredo dos deuses |
Após dois anos afastado das arenas nacionais, Vitor Ribeiro regressa este ano apoderado por Rui Palma, dinâmico empresário que anteriormente apoderou o cavaleiro António Maria Brito Paes |
No encontro de ontem com os jornalistas, da esquerda para a direita, os bandarilheiros João Mourão e Filipe Casqueiro, Vitor Ribeiro e o apoderado Rui Palma |
A equipa e as quatro novas estrelas da quadra |
Maria João Mil-Homens (texto e fotos) - O cavaleiro Vitor Ribeiro e o seu novo apoderado, o empresário Rui Palma, apresentaram ontem à imprensa a equipa e o novo projecto num encontro que teve lugar na Costa da Caparica, na quinta do toureiro.
Afastado das arenas há duas temporadas, o valoroso cavaleiro regressa este ano com um projecto simples, mas muito bem estruturado.
Vitor Ribeiro mantém na sua quadrilha o bandarilheiro João Mourão, e agora também Filipe Casqueiro se junta à equipa, contam até com a colaboração também de um personal trainer para ajudar a manter a boa forma, mais que necessária a qualquer artista, e de Flávio Miranda, que continua encarregue da quadra do cavaleiro.
Na temporada de regresso às arenas, contam fazer no máximo 15 corridas e já há contactos com as mais variadas empresas, estando certas contratações para as de Rafael Vilhais (três corridas), António Manuel Cardoso "Néne" (duas) e Vasco Durão (duas) e mais algumas que estarão em fase de negociação. Já houve conversações, mas nada está ainda fechado com o Campo Pequeno.
Na sua quadra, mantém alguns dos seus antigos craques, mas deposita grandes esperanças em quatro das suas novas montadas: “Jesuíta” (5 anos), “Bambino” (5 anos) , “Zeus” (6 anos), todos para o tércio de bandarilhas e “Erodes" (6 anos) de saída, são as novas estrelas da quadra.
A corrida de reaparição de Vitor Ribeiro será “num palco de categoria e com um grande cartel”, mas não foi ainda desvendada ontem a praça, nem a data. Lisboa ou Évora estão na calha, mas o segredo continua a ser a alma do negócio.
Rui Palma, ex-apoderado de Brito Paes, fez questão de salientar que “o telefone não parou de tocar desde que assumimos este projecto”, considerando que esse facto é o “sinal de que o Vitor deixou uma marca importante” e que “o seu regresso às arenas é por todos desejado”.