Duarta Chaparreiro em Agosto do ano passado na última corrida da Feira de Alcochete. O famoso repórter morreu esta madrugada no Hospital de Santarém, aos 67 anos |
O corpo de Duarte Chaparreiro, outra grande referência da fotografia taurina que esta madrugada morreu, vítima de cancro, no Hospital de Santarém, está em câmara ardente na Capela Mortuária do Cemitério de Almeirim, onde desde o final da tarde e durante a noite de hoje tem lugar o velório e onde todos lhe poderão render uma última homenagem. O funeral realiza-se amanhã pelas 15 horas.
Desde sempre referenciado como "o fotógrafo dos forcados", Duarte Chaparreiro iniciou-se na actividade de repórter fotográfico taurino (a sua profissão era desenhador e trabalhou sempre em publicidade) na década de 70, levado para o mundo da tauromaquia pela grande amizade que o unia a Rui Souto Barreiros, cabo dos Amadores do Ribatejo e a muitos elementos do grupo, entre os quais Nuno e José Pedro Neto, João Caldeira, Bernardo Mesquitella e José Romão sa Silva (Bobi), entre outros.
Bernardo Mesquitella recordou hoje na rede social Facebook um episódio que poucos conhecem:
"O Duarte andava sempre com o Grupo do Ribatejo no tempo do Rui Barreiros. Íamos muitas vezes pegar a França e numa dessas digressões o Rui fardou o Chaparreiro, que deu uma terceira ajuda. 'Foi o dia mais feliz da minha vida, pois pensava que não era capaz!', disse ele no final da corrida".
Duarte Chaparreiro tinha 67 anos.
Que em paz descanse.
Fotos M. Alvarenga, Duarte Chaparreiro/"Novo Burladero" e Emílio de Jesus