Mário Vargas Llosa, Prémio Nobel de Literatura/2010, fez ontem a entrega ao matador peruano Andrés Roca Rey do X Prémio "Paquiro", outorgado pelo diário "El Mundo", num acto que teve lugar na Monumental de las Ventas, em Madrid.
O escritor peruano definiu assim o seu compatriota: "Encheu praças, etectrizou as bancadas e são os grandes toureiros como ele que hão-de manter viva a antiga arte do toureio", acrescentando:
"A Festa mantém-se viva graças a esses toureiros que, como Andrés, nos emocionam e nos fazem sentir essa magia única que tem o toureio, esse algo tão intenso e misterioso que o distingue de qualquer desporto ou disciplina artística e tudo por essa confrontação tão directa que há entre a vida e a morte".
O troféu é uma escultura de Víctor Ochoa e o acto esteve presidido por Zabala de la Serna, crítico taurino do jornal "El Mundo", pela matadora Cristina Sánchez e pelo director do periódico, Francisco Rosell, contando ainda com as honrosas presenças do presidente da Comunidad de Madrid, Ángel Garrido, do presidente do Partido Popular, Pablo Casado e ainda, entre outros, de Adolfo Suáres Llana, dos matadores de toiros Santiago Martín "El Viti", Ángel Teruel e Juan Mora, dos ganaderos Victorino Martín, Victoriano del Rio, Adolfo Martín, Juan Ignacio Pérez-Tabernero e Borja Domecq.
O primeiro Prémio "Paquiro" foi outorgado a Sebastián Castella em 2006, tendo ao longo dos últimos anos distinguidos outras grandes figuras do toureio como José Tomás, Morante de la Puebla, Enrique Ponce e o próprio Vargas Llosa em 2009 pela sua defesa da arte tauromáquica.
Foto aplausos.es