120 anos depois da sua inauguração, a 18 de Agosto de 1892 (cartaz ao lado), a praça de toiros do Campo Pequeno - uma das mais emblemáticas e também das mais bonitas do mundo - prepara-se para esta quinta-feira dar início à temporada comemorativa da efeméride. Uma temporada de abono composta por grandes acontecimentos, à semelhança do que tem ocorrido desde a sua reabertura, há sete anos.
O primeiro cartaz reúne os grandes triunfadores da última temporada: o Maestro João Moura (ainda e sempre o grande titular do trono do nosso toureio a cavalo), o campeão Luis Rouxinol (que esta temporada assinala o 25º aniversário da sua alternativa, uma carreira de luta e de glória) e o revolucionário Rui Fernandes (que finalmente na temporada passada deu o salto por que se esperava e se impôs entre os primeiros, disposto a disputar a liderança onde e com quem for).
Se a este brioso trio juntarmos o facto de se lidarem seis imponentes toiros da centenária ganadaria Palha, que regressa a Lisboa após quinze anos de ausência, há que reconhecer que se trata de um cartel para esgotar o Campo Pequeno. Mais: nas pegas, a competição eterna entre os Amadores de Santarém e de Lisboa, dois grupos que durante muitos anos, noutros tempos, não pegaram juntos e agora voltam a rivalizar.
É preciso mais para esgotar quinta-feira o Campo Pequeno?
Fotos D.R.
