sexta-feira, 18 de maio de 2012

Campo Pequeno: à terceira e com Pablo, foi de vez!

Um "friso" de vedetas ontem no Campo Pequeno: José Luis Cochicho, João Moura,
João e Diego Ventura e Rafael Vilhais


Miguel Alvarenga - À terceira foi de vez. Muito "por culpa" da presença de Pablo Hermoso de Mendoza, mas sem que isso queira significar qualquer desprimor pelos Ribeiro Telles, a verdade é que a terceira corrida da temporada registou, até ao momento, a maior enchente no Campo Pequeno.
Primeira e obrigatória conclusão, doa a quem doer: Pablo Hermoso é, na verdade, o Nº 1. E enquanto os nossos andam pelas "meias casitas" ou nem isso, ele demonstrou ter força mais que suficiente para encher Lisboa. Ou seja, a Pátria do Toureio a Cavalo "já era" e, como escrevi há uns bons vinte anitos, o ceptro continua em terras de Navarra. Por muito que custe. Contra factos, não há argumentos.
Crise, qual crise? Há falta de dinheiro? Mas o Campo Pequeno é a praça mais cara do país, em termos de bilheteira e para ver Pablo Hermoso, o pessoal puxou os cordões à bolsa. O rejoneador navarro continua a ser, por mais que cobre, "o toureiro mais barato" para qualquer empresa.
A temporada lisboeta começou finalmente a "voar". A ver vamos agora se a parada se mantém. A próxima corrida (7 de Junho) tem um cartel vulgaríssimo, por muito bons que sejam - e são - os três cavaleiros que o compõem (Salvador, Rouxinol e Duarte Pinto), mas tem um atractivo significativo: os toiros "de Madrid" da ganadaria de António Silva e o facto de estar em praça um só grupo de forcados, o de Montemor, para os pegar.
Ainda hoje, não perca aqui: a corrida de ontem em Lisboa pelas objectivas de Emílio de Jesus, Fernando Clemente e a "sinfonia" de Pablo nas fotos de Juan Andrés Hermoso de Mendoza, seu irmão.

Fotos Fernando Clemente/www.parartemplarmandar.com