Os responsáveis pela prestigiada ganadaria Vinhas "fecharam a porta" ao afamado cavaleiro Vitor Ribeiro (na foto, com o seu apoderado Carlos Empis) depois de este ter dito em directo na RTP, quinta-feira passada, na entrevista que lhe fez a repórter Helena Coelho depois da sua actuação na corrida de gala do Campo Pequeno, que o seu toiro (da ganadaria Vinhas) dava a impressão de "já estar mexido" - termo que também Miguel Alvarenga utilizou aqui no "Farpas", na sua análise da corrida, sem sequer ter visto ainda a gravação da corrida (que foi transmitida em directo pela RTP e por isso sem ter conhecimento da expressão utilizada pelo toureiro).
"O que eu escrevi - recorda Alvarenga - é que se não se tratasse da prestigiada e insuspeita ganadaria Vinhas, diria que o toiro estava 'mexido', acrescentando que toda a vida houve toiros que se adiantaram e que foi isso o que se passou em Lisboa com o toiro que tanto dificultou a vida ao valente Vitor Ribeiro".
A verdade é que os responsáveis pela ganadaria Vinhas se sentiram "ofendidos" pelas palavras de Ribeiro em directo na televisão e decretaram que a partir de agora "não mais o autorizam a lidar os seus toiros". Mais uma polémica desnecessária... mas real.
Domingo passado, em Alcácer, dois dos toiros de José Lupi foram substituídos por dois da ganadaria Vinhas, mas os responsáveis pela divisa expressaram a condição expressa de que "nenhum deles fosse lidado por Vitor Ribeiro", que integrava esse cartel juntamente com João Moura e Brito Paes.
Vitor Ribeiro toureia esta noite em Vila Franca de Xira com António Telles e Duarte Pinto frente a toiros de Pinto Barreiros e Victorino Martín e no próximo sábado, dia 11, actua em Évora novamente ao lado do Maestro Moura e do colombiano Jacobo Botero com toiros de Manuel Coimbra.
Foto Emílio de Jesus/forojornalistaemilio@gmail.com