O Tribunal de Oeiras deu ontem razão ao
requerimento interposto pelos Advogados do "Farpas" no início da
primeira sessão do julgamento do processo interposto pela Associação Nacional
de Grupos de Forcados e o seu presidente José Potier contra o extinto jornal
"Farpas" e os seus antigos director e directora-adjunta, Miguel
Alvarenga e Solange Pinto, tendo a meretíssima juíza deferido o despacho sobre
a incompetência territorial daquele tribunal para julgar este caso.
Após quatro longas horas de espera e de
muito calor (na sala de audiências e na sala de testemunhas), o Tribunal deu
por encerrada a sessão, dando razão ao requerimento dos nossos Advogados (que
invocaram a incompetência territorial do Tribunal de Oeiras para julgar este
caso) e apesar da oposição ao mesmo manifestada pelo representante da ANGF e do
seu presidente, o antigo presidente da Comissão Executiva da Federação
Prótoiro, Dr. Diogo Costa Monteiro, que na semana passada e a apenas três dias
do início do julgamento, comunicou que suspendia essas funções por as
considerar "incompatíveis" com as que ia desempenhar na barra do
Tribunal.
O julgamento não chegou assim a
realizar-se devido ao facto de os nossos Advogados terem feito o referido
requerimento ao Tribunal, alegando a incompetência territorial do Tribunal de
Oeiras, tudo devido ao engano de Costa Monteiro, que interpôs o processo no
Tribunal errado...
Tratou-se, indiscutivelmente, de uma
grande e significativa vitória da brilhante e famosa Sociedade de Advogados que
defende o "Farpas" e outras personalidades e entidades do meio
tauromáquico, a N.C.O.P. (Nunes, Camacho, Onofre e Pimenta) e que uma vez mais
fez jus ao seu lema de "não perder um processo".
"São os melhores advogados do
Mundo... e arredores", afirmou Miguel Alvarenga ontem à saída do Tribunal
de Oeiras e "com eles a meu lado, pode a 'turma' de Potier ter a certeza
que não será ainda desta que me metem na cadeia, como tanto se
apregoava...".
Foto Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com