segunda-feira, 2 de julho de 2018

Fernandes, Ventura e Prates: Momentos de Glória na 6ª feira em Évora

Rui Fernandes reafirmou em Évora na 6ª feira todas as suas potencialidade de
grande lidador. Enfrentou dois toiros complicados, com a seriedade e a emoção
que marcam a diferença. E esteve à altura, consagrando uma vez mais o seu
estatuto de primeiríssima figura na temporada em que está a comemorar os seus
vinte anos de alternativa
Diego Ventura poderia ter feito muito mais "piruetas"
e muito mais "bonitos" com murubes "nhoc-nhoc" dos
que facilitam a vida aos toureiros de arte como ele é.
Mas não. Enfrentou duros, sérios e exigentes toiros
de Canas Vigouroux e demonstrou ter cavalos, ter
arte e valor e ter coração para aguentar e poder com
todo o tipo de toiros. Ter argumentos para todos os
toiros. Esta corrida terá sido das mais importantes
de Ventura em Portugal. Pela dureza dos toiros e pela
"facilidade" com que lhes fez frente, com um poderio,
um valor e uma arte que não se explicam. As suas duas
actuações foram um verdadeiro "estrondo". Ventura esgotou
Évora. E demonstrou a verdadeira dimensão do seu
toureiro. Pode com tudo e com todos. É um "toureirão"
que galvaniza, que arrebata e que emociona. Único!
António Prates deu na 6ª feira em Évora aquele que foi, certamente, o mais
importante e mais decisivo passo na sua ainda jovem carreira, passando com
indiscutível louvor e distinção nesta arriscada prova de fogo. Tranquilo, sereno,
como se nada se passasse, não acusou em momento algum o peso da praça
esgotada e dos companheiros (consagrados) de cartel. Lidou primorosamente
os dois complicados toiros de Canas Vigouroux como se fosse ele um toureiro
com muitos anos de alternativa e de experiência. Este seu êxito fica na História.
E marca a definitiva afirmação do melhor dos cavaleiros praticantes do momento
Fotos Maria Mil-Homens

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