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| Gregório García, o mítico matador mexicano que revolucionou o toureio a pé em Portugal, actuou pela última vez no Campo Pequeno há precisamente 53 anos, a 15 de Julho de 1965 |
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| Gregório García (já falecido) em 1981 na praça de Morélia (México) com os Forcados Lusitanos (António Lapa, Joaquim Mendes, Francisco Araújo, o cabo Fernando Hilário, o saudoso António Santos e Francisco Costa) e os críticos Miguel Alvarenga e João Mascarenhas |
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| Conheci Gregório García em 1981 na praça mexicana de Morélia, a sua terra. Soube que pegavam os Forcados Lusitanos de Portugal e fez questão de ir assistir pelos fortes laços de amizade que o uniam ao nosso país. A primeira pergunta que nos faz foi "como está o meu querido Alfredo Ovelha?", empresário dos tempos em que ele viveu em Lisboa e revolucionou o toureio a pé |
O cartaz ao lado foi publicado no desaparecido jornal "Diário de Lisboa" há 53 anos, no dia 14 de Julho de 1965. No dia seguinte, a praça de toiros do Campo Pequeno seria palco da terceira das Fabulosas Corridas de Verão, assim denominadas pelo saudoso empresário Manuel dos Santos, a última em que o célebre matador mexicano Gregório García, no ano da sua despedida, actuava em Lisboa.
Gregório García fora nos anos 40 e 50 o grande ídolo da aficion portuguesa e a ele se ficou a dever, quando ainda não havia matadores de toiros nacionais, a grande aficion do público nacional ao toureio a pé. A sua fama era tal que durante o tempo em que permaneceu em Lisboa chegava a parar o trânsito.
Nessa última actuação no Campo Pequeno, precisamente numa corrida promovida em sua homenagem, o toureiro mexicano repartia cartel com o recentemente falecido Amadeu dos Anjos, com os também saudosos cavaleiros D. José de Athayde e José Barahona Núncio e com os Forcados de Montemor, então comandados por Joaquim José Capoulas, frente a toiros da ganadaria de Sommer de Andrade.
Fotos D.R.
