A alternativa de matador em 2014 no México e, em baixo, a de rejoneador em Julho do ano passado em Huelva |
Paco Velásquez toma a alternativa de cavaleiro tauromáquico no próximo domingo na Moita apadrinhado por Rui Fernandes, com o testemunho de Diego Ventura - e esta será a sua terceira alternativa, depois de em 2014 ter recebido no México a de matador de toiros e no ano passado em Huelva a de rejoneador.
Será assim, nos últimos anos, o segundo toureiro português a ter as alternativas de matador e de cavaleiro, depois do açoreano Mário Miguel (já retirado das arenas) e também depois de outros toureiros famosos, casos dos mexicanos Carlos Arruza e Enrique Fraga e do espanhol Paco Ojeda, terem cometido idênticas proezas, tornando-se cavaleiros depois de gloriosas carreiras como matadores de toiros.
Paco Velásquez recebeu a alternativa de matador de toiros, tornando-se o 39º da nossa História, a 28 de Março de 2014, na praça mexicana de Tesquisquipan, apadrinhado por Fermín Spínola, com os testemunhos do matador Alejandro Amaya e do rejoneador Pablo Hermoso.
Doutorou-se com o toiro "Gitanillo" da ganadaria de Javier Garfias, que tinha o nº 17 e pesou 540 quilos, que a meio da lide embateu violentamente nas tábuas e partiu um corno, obrigando o matador a abreviar a faena.
Depois de decidir tornar-se cavaleiro, não mais voltando a tourear a pé em praça, Paco Velásquez recebeu no ano passado em Huelva (31 de Julho) a alternativa de rejoneador, apadrinhado por Diego Ventura, com o testemunho de Andrés Romero, com toiros de José Luis Pereda.
Cortou uma orelha a cada um dos seus toiros e saíu triunfalmente em ombros com Ventura (duas orelhas) e Romero (três orelhas).
Fotos D.R.