quinta-feira, 25 de maio de 2023

Tertúlia "Festa Brava" condena actos de vandalismo anti-taurinos em Azambuja

Em comunicado, a Tertúlia "Festa Brava" repudia os actos de vandalismo verificados ontem em Azambuja com inscrições anti-taurinas no mural de homenagem aos Campinos, que fora inaugurado no fim-de-semana.

"A Tertúlia 'Festa Brava' vem por este meio manifestar a sua total solidariedade para com o executivo do Município da Azambuja e da Junta de Freguesia da Azambuja, bem como a todos os Azambujenses, pelos actos de vandalismo praticados contra o património esta última noite, os quais repudiamos veementemente!

"A tauromaquia não se reduz a festivais taurinos e a corridas de toiros. A tauromaquia é música, é dança, é cinema, é teatro, é gastronomia, é escultura, é pintura, é artesanato, é vestuário.

 

"A tauromaquia é arte e cultura, representando costumes, valores e tradições.

 

"A tauromaquia é o garante da sustentabilidade de hectares de montado e é igualmente o garante de muitos ofícios e profissões.

 

"O executivo da Azambuja quis dar, e deu aos Azambujenses e à própria terra, arte, decoração, cor e paixão. Quis honrar as suas origens e a sua História. 


"Infelizmente continuamos a ser vítimas de vândalos anarquistas, que se auto-identificam como anti-touradas, neste caso, anti-tudo o que é Nacional e é bom!


"Pese embora vivam no nosso Ribatejo que também é deles, não têm a mínima noção nem sensibilidade para perceber que o que destroem também é deles. São uns urbano-depressivos que não compreendem o conceito de liberdade e democracia. Que não percebem que quem real e efectivamente gosta de animais, somos nós aficionados.

 

"É de lamentar o ocorrido e é motivo de revolta, protesto e vergonha alheia.

 

"Dizem eles que estamos no século XXI, mas afinal quem são os verdadeiros retrógrados, os verdadeiros bárbaros?

 

"Percebam de uma vez que a tauromaquia é parte integrante do património cultural português sendo reconhecida assim pelo próprio Estado (de Direito, em que vivemos), e é transversal a qualquer religião, raça, etnia, partido ou movimento político. É do povo e para o povo, sendo a manifestação cultural mais solidária no nosso País. 


"Pode-se constatar que os murais são tão bonitos que de facto não deixam ninguém indiferente!" 


O Vice-Presidente


Pedro Ferreira de Carvalho


Foto D.R.