terça-feira, 29 de novembro de 2011

Recordar é viver...


Recordar é viver e em tempo de defeso, ao menos que se recorde. Que se recordem tempos passados, de "outras tauromaquias", de outros tempos. Esta foto chegou-me hoje ao mail, simpaticamente enviada pelo meu amigo Henrique de Carvalho Dias, a lembrar um dia (inteiro) bem passado no 15 de Agosto de 1987. À tarde, corrida nas Caldas (em data que agora deixa de ser feriado...), à noite corrida na Nazaré e, pelo meio, umas atribuladas e, ao mesmo tempo, bem divertidas avarias no carro do Henrique...
Rui Bento Vasquez (aqui na corrida das Caldas da Rainha), mais magrinho que nos dias de hoje, era um distinto matador de toiros. Longe vinham ainda os dias em que se haveria de tornar "número-um" dos taurinos lusos, após ascender, merecidamente, ao cargo de gestor taurino da primeira praça de toiros do país, a do Campo Pequeno, entretanto renovada e modernizada. Eu, era ao tempo chefe de Redacção do jornal "O Diabo" e director do jornal "O Crime". E estava mais gordinho... e tinha o cabelo menos branco! Deve ter sido a partir daqui que os toureiros e os taurinos me começaram a dar dores de cabeça e a pôr os cabelos esbranquiçados... coisas que acontecem. A foto tem "só" 24 anos. Muita história. E muito simbolismo, também.
Ah, esquecia-me! As máquinas fotográficas ainda eram máquinas fotográficas (bela Nikon, que ainda guardo!), não eram aparelhos digitais. E eu ainda não usava computador. Bons tempos da máquina de escrever "Hermes Baby", onde nunca desapareciam os textos, que era à prova de vírus e onde dava gosto dedilhar...

Foto Henrique de Carvalho Dias