domingo, 8 de abril de 2012

Cornadas horríveis marcam últimos anos nas arenas

A cornada de Teruel esta manhã em Arles, captada pela repórter Elsa Vielzeuf
A tragédia de Padilla em Outubro passado na arena de Saragoça
A horrível cornada de Júlio Aparício em Maio de 2010 em Madrid


A cornada sofrida na cara pelo matador Ángel Teruel, esta manhã em Arles (França), que "o abriu do lado direito, desde a boca à orelha", é o terceiro acidente horrível sofrido por toureiros nas arenas nos últimos três anos - depois da cornada na boca de que foi vítima Júlio Aparício em Madrid em Maio de 2010 (o corno entrou pelo pescoço e saíu pela boca) e da outra sofrida em Outubro do ano passado em Saragoça por Juan José Padilla, que perdeu a visão do olho esquerdo.
Muitos anos antes, em 9 de Março de 1958, na praça "El Toreo" na cidade do México (hoje desactivada), o matador mexicano António Velásquez (foto ao lado), de León (Guanajuato), então com 38 anos de idade, sofreu uma cornada muito idêntica à de Aparício. Um toiro da ganadaria de Zacatepec atingiu-o no pescoço, perfurando-lhe a língua e provocando-lhe fracturas no maxilar inferior e na base do crânio. Anos mais tarde, a 18 de Outubro de 1969, António González morreu aos 49 anos, vítima de acidente em sua casa (uma queda).

Fotos D.R.