quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Miguel Alvarenga lança dois livros: a prisão no Linhó e a história de Mestre Batista

"A História da Minha Prisão" - Miguel Alvarenga relata em livro a sua experiência
de um ano e duas semanas preso aos fins-de-semana no Linhó
No Hotel Altis, em Lisboa, na ceia da alternativa de Rui Salvador, fotografados
pelo repórter chileno Patrício Estay: Miguel Alvarenga, José Mestre Batista,
Rogério Amaro e António Manuel Cardoso "Nené"
Momentos de alguns dos encontros de Miguel Alvarenga com Mestre Batista:
na foto de cima, entrevistando-o em 1978 para o jornal "A Rua" em sua casa
em Vila Franca; na de baixo, meses antes da sua morte, no antigo Salão Nobre
da praça de toiros do Campo Pequeno


Com a temporada taurina praticamente chegada ao fim e sem que isso vá prejudicar, de alguma forma (era o que faltava!) a actualidade diária deste blogue, Miguel Alvarenga vai agora "enclausurar-se" e dar os derradeiros retoques nos dois livros que publicará ainda este ano: um sobre a história da prisão que cumpriu aos fins-de-semana, durante um ano e duas semanas, no Estabelecimento Prisional do Linhó, acusado de um crime de "abuso de liberdade de imprensa" por um artigo escrito por um colaborador do jornal "Farpas" cuja identidade se negou a revelar, arcando as culpas do mesmo; outro sobre a fantástica carreira e vida do saudoso cavaleiro tauromáquico José Mestre Batista, que se intitulará "A História de um Vencedor".
"O livro sobre a história da minha prisão relata, fim-de-semana após fim-de-semana, a interessantíssima experiência que vivi durante um ano e duas semanas no Linhó. Muitos desses episódios foram dados à estampa, durante esse período, nas páginas do jornal 'Farpas', mas há factos novos que só agora vou contar; o segundo livro, escrevi-o em jeito de reportagem, logo após a morte de Mestre Batista, passando pelos locais por onde ele passou e falando com muitas das pessoas que mais próximas dele estiveram, entre as quais o seu rival Luis Miguel da Veiga, o seu padrinho de alternativa D. Francisco de Mascarenhas, os seus bandarilheiros Augusto Gomes Júnior e Jorge Marques (já falecido), entre muitos outros. Em São Marcos do Campo, terra onde nasceu, ouvi familiares e alguns dos seus amigos de infância. Como disse, é uma reportagem alongada, com vários capítulos, onde viajei pela vida e pela carreira de José Mestre Batista. Na altura, por circunstâncias várias, guardei o livro numa gaveta. Hoje, retoquei-o, actualizei-o e penso que é o momento exacto para prestar esta homenagem a um Toureiro que continua sendo para todos uma das maiores referências do toureio a cavalo. Vou agora 'fechar-me' e preparar os dois livros, que dentro de um mês terei que entregar à editora!" - explica o autor.

Fotos D.R.