domingo, 18 de junho de 2017

Fandiño terá morrido por arrancamento da veia cava



Jean-Claude Darracq, cirurgião-chefe da enfermaria da praça de toiros francesa de Aire Sur l'Adour, disse ao site espanhol aplausos.es que nada havia, na realidade, a fazer para salvar a vida do toureiro Iván Fandiño, que segundo fontes médicas autorizadas, morreu por arrancamento da veia cava. Foi este médico que acudiu ao toureiro nos primeiros instantes, antes de o transportarem de ambulância para Mont de Marsan, onde já chegou sem vida.
"O matador Iván Fandiño entrou em estado de urgência absoluta na enfermaria, já com a cara de cor amarela e com evidentes gestos de dor. Eu estava rodeado de um médico anestesista e de dois enfermeiros anestesistas. Suspeitando de que podia sofrer uma hemorrogia interna, primeiro estabelizámos a hemorrogia e condicionámo-la por via venosa, sendo entubado e anestesiado de seguida. Confirmámos que sofrera uma cornada no lado direito do corpo com um orifício de entrada de quatro centímetros e com uma extensão de mais de 15 centímetros até ao tórax, mais importante na zona intraperitoneal", disse o médico.
Segundo fontes médicas autorizadas, Iván Fandiño terá morrido em consequência do arrancamento da veia cava e de outras artérias, ferimentos que são mortais na maior parte dos casos.
O Dr. Darracq confessa que quando Fandiño entrou na enfermaria nos braços do matador Thomas Dufau e de outros bandarilheiros, se recordou da cara de José Cubero "Yiyo", mortalmente colhido por um toiro de Marcos Nuñez na praça de Colmenar Viejo. Era um rosto de morte.

Fotos André Viard e Iroz Gaizka/AFP