domingo, 18 de junho de 2017

Médico assegura: "Era impossível salvar a vida a Iván Fandiño"


"Era impossível salvar a vida de Iván Fandiño. Os danos que sofreu no fígado, no rim e nos pulmões eram irreversíveis", assegura o Dr. Poirier, chefe de serviços e porta-voz do Hospital Layné, de Mont de Marsan, em declarações ao diário francês "Sud-Oest".
O médico ia com o toureiro na ambulância quando este sofreu a segunda paragem cardíaca e teve que certificar a sua morte. "Nem na enfermaria da praça nem non hospital tinha sido possível fazer qualquer coisa para o salvar", acrescenta.
"O toureiro apresentava no abdomen três litros e meio de sangue negro, proveniente das glândulas hepáticas, sinal de que o fígado tinha rebentado devido à cornada, que também rompeu a veia cava, o que produziu um servero derrame interno", explica o médico.
Além disso, acrescenta, "quando entrou na enfermaria já estava praticamente sem pulsação. Era impossível medir-lhe a tensão arterial, tão débil estava já. A morte foi praticamente instantânea. Não era possível fazer nada por ele. Não havia forma de salvá-lo".
Os restos mortais de Iván Fandiño são hoje, domingo, trasladados para a casa mortuária de Amurrio (Álava), onde é previsto que cheguem por volta das seis da tarde (cinco em Portugal). Ali será velado e posteriormente cremado em Orduña, sua terra natal.
A família e a quadrilha do toureiro passaram a noite no Hospital de Mont de Marsan, tratando da burocracia necessária para a trasladação do corpo para o País Vasco.

Foto D.R.