Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET), Paulo Pessoa de Carvalho (na foto, com Padilla este ano em Vila Franca), faz um balanço positivo da temporada que ontem terminou em Évora, lamentando apenas ter sido "marcada pela tristeza, pela morte de dois forcados, tendo sido aquilo que mais marcou o sector".
"No entanto - afirma o presidente da APET - ao nível do espectáculo, notámos este ano mais pessoas nas praças, o que é positivo".
Paulo Pessoa de Carvalho considera que "a conjuntura e as vicissitudes que o país atravessa não afectaram o sector, que termina o ano com um saldo positivo".
"Eu continuo a considerar que a temporada obteve um saldo positivo. Não obteve os triunfos que queríamos, não apareceu o toureiro que pode levar muldidões às praças, mas continuam a viver-se bons momentos e boas expectativas", afirma, relevando que "faltam ídolos" para esgotar as praças de toiros, mas assiste-se, em parelelo, a um louvável "rejuvenescimento de aficionados".
Segundo a Associação Nacional de Toureiros, citada pela Lusa, ainda não são conhecidos os dados oficiais relativos ao número de espectáculos taurinos que se efectuaram este ano em Portugal, mas as previsões apontam para um número não inferior ao de 2016, ano em que, segundo o relatório da Inspecção-Geral de Actividades Culturais (IGAC) se realizaram 191 espectáculos.
Foto D.R./@Paulo Pessoa de Carvalho/Facebook
