Morante de la Puebla com Rui Bento, Pedro Marques e a fadista Teresa Tapadas na preparação da sessão fotográfica que decorreu nos jardins de Belém |
... e depois cantou-se o Fado! |
Pedro Pinhal, Pedro Marques, Rui Bento, Teresa Tapadas, Luis Ribeiro e Morante depois das fotos nos jardins de Belém |
Morante com Rui Bento na Sé à espera que passasse o eléctrico |
Frente à Sé de Lisboa, à passagem do eléctrico 28, um dos sobreviventes de Lisboa |
Fim de noite com Teresa Tapadas dedicando um fado a Morante de la Puebla no Restaurante "Mesa de Frades" |
A pouco mais de uma semana do seu esperado regresso ao Campo Pequeno, a 5 de Julho, onde vai actuar com José Maria Manzanares, o cavaleiro João Ribeiro Telles e os Forcados do Aposento da Chamusca, o mítico matador espanhol Morante de la Puebla esteve em Lisboa e a equipa do "Farpas" acompanhou-o ao longo de uma tarde por alguns dos lugares mais emblemáticos da capital, "uma cidade preciosa e que muito me encanta", afirma o toureiro de La Puebla del Rio.
O encontro com o diestro foi na praça do Campo Pqueno, de onde Morante seguiu com Rui Bento (gestor taurino da praça de toiros) e Pedro Marques (o seu inseparável amigo português) rumo a Belém, no carro do nosso repórter Emílio de Jesus.
A primeira paragem ocorreu no Centro Cultural de Belém, onde nos encontrámos com a popular fadista Teresa Tapadas e os seus músicos Luis Ribeiro (guitarra portuguesa) e Pedro Pinhal (viola). Mas Morante não se entusiasmou com o edifício do CCB - "É demasiado moderno para mim...", justificou -, preferindo que a sessão fotográfica tivesse lugar nos jardins de Belém com o emblemático Mosteiro dos Jerónimos como pano de fundo. "É muito mais bonito", disse.
Sempre acompanhado do seu puro e trajado de fato campero e com um chapéu como o que usava Joselito "El Gallo", a sua grande referência no mundo do toureio, Morante de la Puebla posou junto de Teresa Tapadas enquando esta cantava um fado. Muitos turistas pararam para ver e até fotografaram a cena.
Dali seguimos para a Sé Patriarcal de Lisboa, onde aguardámos a passagem do eléctrico 28 para que o toureiro fosse fotografado caminhando a seu lado. As primeiras fotos não resultaram e Emílio sugeriu que ali ficássemos até à passagem de outro eléctrico. "E ele nunca mais passa?", perguntou Morante, já meio inquieto. Por fim o eléctrico lá veio e fizeram-se as fotos.
Seguiu-se uma sardinhada numa tasca típica de Alfama e um breve passeio pelo bairro de tanta tradição fadista. E acabámos a noite no Restaurante/Casa de Fados "Mesa de Frades", onde Teresa Tapadas voltou a dedicar um fado a Morante de la Puebla.
Fotos Emílio de Jesus