Bastinhas não morreu, graças a Deus, mas ontem uma onda de boatos foi desencadeada através da rede WhatsApp e deixou o meio taurino em choque. O estado do mais popular dos toureiros nacionais é crítico, mas ele continua a lutar pela vida. "Rezem pelo meu pai", pede Marcos Bastinhas
Foi num grupo privado de toureiros na rede WhatsApp que nasceu ontem e depressa de multiplicou como uma verdadeira avalanche o boato da morte de Joaquim Bastinhas. Nas redes sociais houve mesmo quem desse as condolências à família e os telefonemas cruzaram-se, sem parança, perto da hora de jantar. Muitos dos mais próximos dos toureiro choravam convulsivamente quando atendiam o telefone, convencidos da veracidade da notícia. Às redacções de alguns jornais chegaram mesmo email's confirmando a triste notícia.
Já ao princípio da noite, houve quem garantisse que o toureiro tinha feito análises e que os valores estavam melhores - mas também não é verdade.
O "Farpas" tem tido a preocupação de só dar notícias quando elas são fidedignas e sempre com o objectivo primordial de não beliscar minimamente a sensibilidade da família, que se mantém remetida ao silêncio num momento tão difícil. Mas temos que concordar todos que Joaquim Bastinhas não é, não foi nunca, um homem qualquer. É um ídolo dos portugueses, não apenas a nível tauromáquico. E as pessoas estão pendentes de notícias, querem, precisam, saber como ele está.
O que podemos hoje adiantar, infelizmente e ao contrário do que desejávamos, é que o estado clínico de Joaquim Bastinhas é, de facto, muito grave e a família, há mais de um mês em Lisboa a seu lado, vive momentos de grande angústia.
Marcos Bastinhas, filho do popular cavaleiro e também ele destacada figura do toureio a cavalo, confirmou ontem ao "Farpas" que "a situação está muito complicada" e pediu a todos que "rezem pelo meu pai".
Força, Maestro!
Fotos Luis Azevedo/Estúdio Z, Emílio de Jesus e D.R.
