A crítica mexicana volta a elogiar e a louvar o desempenho da cavaleira portuguesa Ana Batista, premiada ontem com aplaudida volta ao ruedo em Mérida, Yucatán (México), mas que a matar voltou a passar um "verdadeiro martírio". O toiro "Chiquitín", com 553 quilos, da ganadaria de Begoña, acabou por ser morto pelo sobressalente Alfonso Vásquez, ao segundo intento, de uma estocada inteira, depois de Ana ter apontado duas vezes sem sucesso o rojão de morte.
A crítica destaca os três rojões de castigo da cavaleira portuguesa, o elegante e bem desempenhado tércio de bandarilhas e o remate da faena com um ferro curto que prendeu o público.
Lidaram-se sete toiros de Begoña, um a cavalo e seis a pé, que tiveram jogo desigual, bem apresentados, mas com pouca força. A praça registou uma enchente e o matador espanhol Alejandro Talavante cortou a única orelha da tarde no seu primeiro toiro, sendo depois silenciado no segundo. Alternava com os mexicanos Arturo Saldívar (aplausos e silêncio) e Diego Silveti (palmas em ambos).
Fotos Emílio Méndez



