sexta-feira, 3 de abril de 2020

"CM" revela contornos macabros do brutal crime do Algarve


Uma é enfermeira e a outra é segurança. As duas "amigas" de Diogo Gonçalves que o mataram e o esquartejaram foran ontem presas pela PJ e o "Correio da Manhã" conta hoje como se desenrolou o brutal crime do Algarve que está a agitar o país em tempo de maiores desgraças

Diogo Gonçalves tinha recebido uma indemnização de cerca de 70 mil euros pela morte de sua mãe, atropelada na zona da Guia em 2016 - e teria comentado isso com várias pessoas.
O técnico informático, de 21 anos, tinha uma paixão por uma das raparigas que ontem foram detidas pela Polícia Judiciária e que terão sido as autores do macabro crime, revela hoje o "CM".
A rapariga terá tentado aproveitar-se da situação para sacar dinheiro ao "amado", mas como não o conseguiu avançou para um plano "mais violento", refere o jornal, com a ajuda de uma amiga.
Diogo terá sido atraído a sua casa no passado dia 18 de Março e, segundo o "CM", esteve sequestrado durante "dois ou três dias", sendo torturado para revelar os códigos dos cartões Multibanco, que ambas usaram para fazer levantamentos em diversas caixas da região do Algarve.
O jovem terá morrido asfixiado por estrangulamento no dia 26 e depois as raparigas esquartejaram o corpo com uma faca e um cutelo, conta o "CM". No dia seguinte deixaram partes do cadáver em vários locais.
A cabeça foi deixada nas proximidades do Pego do Inferno, em Tavira e o tronco, sem pés e braços, foi atirado de uma falésia em Sagres, a cerca de 150 quilómetros do local onde deixaram a cabeça. Pés e braços não foram encontrados.
Segundo o "CM", o local onde foi encontrada a cabeça, por um casal de turistas franceses, na quinta-feira da semana passada, não terá sido escolhido ao acaso. Diz a lenda que há muitos anos uma carroça caíu naquele pego e os seus ocupantes nunca foram encontrados, pelo que se passou a denominar o local como Pego do Inferno (Tavira).

Foto D.R./Facebook