sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Miguel Alvarenga: é tempo de mudar!

Precisamente no último dia da campanha eleitoral - amanhã é dia de reflexão e já não se pode nem se deve falar de preferências quanto aos candidatos - o texto que se segue é da exclusiva responsabilidade do director do "Farpas" e não traduz, obviamente, o pensamento daqueles que aqui colaboram e fazem, há mais de 10 anos, deste, o principal jornal tauromáquico online. O "Farpas" não perfila nenhuma ideologia política - é de todos. E de todos os aficionados de bem. O director do "Farpas", esse tem o direito de expressar a sua opinião em termos políticos - e, neste caso, em termos eleitorais. Aqui vai, doa a quem doer!


Miguel AlvarengaE pronto, chegámos ao último dia em que se pode ainda falar, amanhã será um dia de reflexão. Que obriga ao silêncio.

Trabalhei directamente com o Prof. Marcelo (nem ele se deve lembrar) nos anos 80 quando escrevia com o pseudónimo de Agapito Pinto (e Agapito Pinto filho) no jornal "O Diabo" e admiro há muitos anos a sua inteligência. Como Presidente da República, desde que António Costa o tornou num seu refém a troco de apoiar a sua recandidatura, passou a ser o mais inútil ocupante do Palácio de Belém desde o Almirante Américo Tomás, passou a ser um "yes minister" do Governo socialista e incompetente. Penso hoje que teria sido muito mais proveitoso para o país se tivesse continuado a ser apenas comentador político - que nisso era brilhante. 

Além do mais, estas eleições de domingo representam uma necessidade de mudança - de mudança de tudo. Já chega de 40 e tal anos de bandalheira. A inércia com que o Governo actuou nos últimos meses na luta contra a pandemia é escandalosa. Há um ano todo o mundo elogiava Portugal pela forma como tinha enfrentado e combatido o coronavírus. Hoje somos o pior país do mundo em casos de contágio. O Natal estragou tudo, deu mau resultado e Costa e Marcelo são disso os primeiros culpados. 

Bem sei que André Ventura não vai ser eleito PR, mas o que importa é que fique demonstrada a revolta dos portugueses e o voto dos portugueses na necessidade de mudar - e é isso que representa o voto em André Ventura. Depois, nas legislativas, outro galo cantará - e sabemos bem que sim. 

Posto isto e porque estamos no último dia de podermos falar, aqui renovo a minha intenção de voto. Ventura! E mais nada! Vamos nisso! E volto a agradecer à minha Querida Filha Maria Ana, que numa conversa de apenas 5 minutos ao telefone me fez ver que não votar seria uma parvoíce. Vou votar! E vou votar André Ventura!

Foto D.R.