Foi aos gritos de "Viva Antoñete" e "Viva o toureio eterno" que a aficion de Madrid aplaudiu esta tarde a derradeira saída aos ombros do "Maestro" pela "porta grande" da Monumental de las Ventas, onde o corpo esteve desde esta manhã em câmara ardente numa capela improvisada na Sala Alcalá.
Os preparativos para um concerto que quarta-feira se realizará na praça de toiros impediram que a urna desse uma última volta à arena dos grandes triunfos de António Chenel "Antoñete".
Muitos toureiros, políticos e centenas de aficionados acompanharam o cortejo fúnebre até ao cemitério madrileno de Almudena, onde foi sepultado. O caixão contendo os restos mortais do toureiro "da madeixa branca" foi levado aos ombros pelos matadores Angel Teruel (pai), Manuel Caballero, Enrique Ponce e António Ferrera, pelos filhos e outros familiares do toureiro.
Manuel Cobo, vice-alcaide de Madrid, anunciou à saída do cemitério que vai ser dado o nome do toureiro a uma rua da capital espanhola. "Era uma pessoa muito querida não só no meio taurino como em toda a cidade de Madrid, cidade que tantas alegrias lhe deu e a quem ele deu tantas alegrias também", disse o autarca.
Fotos Javier Arroyo/aplausos.es
