O cavaleiro Luís Rouxinol Júnior, que dia 12 actua no Campo Pequeno, considera que a temporada de 2017, a sua primeira como profissional, “foi muito exigente e recheada de desafios da maior importância”.
“Sinto-me satisfeito pela forma como decorreu, até pelo facto de ter vencido alguns importantes troféus destinados a premiar a melhor lide”, disse o cavaleiro.
Luís Rouxinol Júnior encontra no cavalo Lusitano o “colaborador ideal para o toureio”, raça onde, no seu entender melhor distribuídas se encontram as características que lhes exige: “habilidade no momento da reunião, flexibilidade para lidar, para mover o toiro na praça e carácter forte, ânimo para entrar de caras nos terrenos do toiro e potência para sair limpo da sorte”.
A base da sua quadra têm sido o “Amoroso”, um Puro-Sangue Lusitano com ferro Santos Montez e o “Douro”, um Anglo-Luso-Árabe com ferro Terras do Baixo Mondego. Para 2018, Luís Rouxinol Júnior deposita “grandes esperanças em dois cavalos que poderão vir a fazer a diferença. Um é Puro-Sangue Lusitano, filho do “Ulisses”, das Silveiras”.
Recordando a data da sua alternativa (20 de Julho, no Campo Pequeno), Luis Rouxinol Júnior diz ter sido uma noite muito especial, “de muita exigência, mas foi a concretização de um sonho”, que o seu pai, Luís Rouxinol, apadrinhou.
Sobre a sua vinda à Corrida de Gala à Antiga Portuguesa que encerra a temporada dos 125 anos do Campo Pequeno manifesta a sua satisfação por, no mesmo ano, actuar na primeira praça do país por duas vezes.
“Em 2015 actuei na corrida de gala… é um ambiente único, um público especial, mas igualmente uma responsabilidade acrescida… quem me dera voltar a triunfar este ano e assim encerrar a minha primeira temporada de profissional com chave de ouro”, refere.
Sobre o cartel, diz ser “excelente, de grande qualidade e, por consequência, de grande responsabilidade para cada um de nós. É um cartel com dois cavaleiros consagrados, Rui Salvador e Rui Fernandes e quatro mais jovens, três dos quais, o João Moura Caetano, o Manuel Ribeiro Telles Bastos e o João Moura Júnior, que são figuras do toureio e eu… que quero vir a ser. Também no que respeita às pegas, a corrida promete, com a competição entre os grupos de Évora e de Vila Franca. E para rematar… um curro imponente da ganadaria Passanha”.
“Tudo isto concorre para que a noite de 12 de Outubro seja uma grande noite de toiros”, conclui.
Foto Frederico Henriques/@Campo Pequeno