sábado, 23 de junho de 2018

Meia casa e pouca história ontem no Cartaxo

Público preencheu ontem meia casa na corrida realizada no Cartaxo
Primeira actuação de Luis Rouxinol foi o que valeu na nocturna do Cartaxo
Filipe Gonçalves esteve apenas regular na lide dos seus dois toiros
Parreirita Cigano voltou a não se reencontrar no Cartaxo,
apesar de muito acarinhado pelo público
Amadores de Vila Franca executaram duas pegas à primeira e uma à quinta
Forcados do Cartaxo brilharam na sua terra, depois de na véspera terem triunfado
no Campo Pequeno
João Martins, ex-novilheiro, tomou ontem a alternativa de bandarilheiro lidando
um toiro no final da corrida

Apesar do cartel bem rematado pelo empresário Ricardo Levesinho e se estar integrada nas Festas da Cidade, a corrida que ontem à noite se realizou na praça de toiros do Cartaxo teve uma afluência de público abaixo das expectativas (cerca de meia casa) e artisticamente foi um espectáculo morno.
Toiros duros e a pedir contas da ganadaria do Dr. António Silva e uma boa actuação de Luis Rouxinol no primeiro da noite, já não repetindo o sucesso no seu segundo, que saíu visivelmente debilitado.
Filipe Gonçalves andou apenas regular nos dois toiros do seu lote, sem a exuberância habitual; e Parreirita Cigano, muito acarinhado pelo público da sua terra, andou nos dois toiros muito abaixo do seu melhor, não sendo ainda desta que se reencontrou.
Quem mais brilhou foram os forcados. Noite grande para os Amadores de Vila Franca, com duas pegas à primeira por Rui Godinho e Pedro Silva e uma à quinta por Guilherme Dotti. Noite triunfal também para os Forcados do Cartaxo, que já na véspera tinha triunfado em Lisboa. Pegas pelo cabo Bernardo Campino, à segunda, a emendar Bruno Rodrigues, que saíu lesionado; por Tiago Carmo e José Ribeiro, ambos ao primeiro intento.
No final da corrida, o ex-novilheiro João Martins lidou um toiro para tomar a alternativa de bandarilheiro.
Dirigiu a corrida Lourenço Luzio.

Fotos Mónica Mendes