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| Agostinho Borges, que esteve ontem assessorado pelo médico veterinário Matias Guilherme (foto de baixo), recusou-se a tornar pública a sua posição face aos acontecimentos polémicos que marcaram o festival de ontem em Mourão. "O que tiver a dizer digo-o à IGAC e não em público, não quero alimentar polémicas. Estou de consciência tranquila", afirmou ao "Farpas" |
Depois de termos lido no site toureio.pt as declarações do cavaleiro Manuel Telles Bastos e do ganadeiro e organizador do festival Joaquim Grave (que aqui transcrevemos esta tarde, com a devida vénia) sobre as polémicas ontem vividas em Mourão e de que o director de corrida Agostinho Borges era o principal visado, entrámos em contacto com o mesmo para que nos dissesse de sua justiça e nos pudesse esclarecer o que aconteceu, apresentando a sua versão dos factos.
O antigo forcado disse-nos que ontem mesmo foi abordado também pelo jornalista Hugo Calado, director do site toureio.pt, no intuito de também gravar uma entrevista e dar a sau versão dos factos ocorridos, mas que recusou, primeiro por "não estar autorizado pela IGAC a dar entrevistas sobre factos que se passem numa corrida", mas principalmente. referiu, "porque não quero alimentar polémicas".
A Miguel Alvarenga, o director de corrida contou em pormenor a sua versão da polémica travada com o cavaleiro Manuel Telles Bastos e também o caso da devolução aos currais, por indicação do médico veterinário Dr. Matias Guilherme, do novilho que cabia ao matador francês Juan Leal - mas solicitou que, pelos mesmos motivos acima referidos, as suas declarações não fossem tornadas públicas. "Não quero alimentar polémicas e o que tiver a dizer, digo-o no meu relatório à IGAC", justificou.
Apenas isto:
"Estou de consciência tranquila e dirigi ontem em Mourão com a minha habitual aficion e com total profissionalismo, como é meu apanágio".
Fotos Maria Mil-Homens
