quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Pedro M. Gomes, cabo do GFA de Lisboa: "Todos temos obrigação de marcar presença. Este é o Dia da Tauromaquia mais importante desde a sua primeira realização!"



Pedro Maria Gomes, cabo dos Forcados Amadores de Lisboa, fala da sua participação no sábado no festival taurino do Dia da Tauromaquia

- Depois do México, agora o Dia da Tauromaquia. Como definem este final/início de época?
- Terminámos a época no México de forma muito positiva e foi o culminar de uma temporada ao nível dos nossos 75 anos de história, de êxitos e sucessos. Iniciar a época na nossa praça e num dia tão importante, é um motivo de orgulho e uma motivação extra para todos nós.

- Quantos elementos tem neste momento o GFA de Lisboa e qual a sua média de idades?
- O grupo neste momento tem cerca de 25 elementos e com uma média de idades de 23 anos.

- Enquanto grupo representante da capital do nosso país, que mensagem deixam às pessoas que visitam o Campo Pequeno neste dia?
- De forma lógica fomos convidados para pegar o festival no Campo Pequeno neste dia e como representantes da capital, mas acima de tudo como membros activos da Festa, gostava de deixar uma mensagem a quem ainda não decidiu marcar presença: todos temos a obrigação de marcarmos presença, pois na minha opinião é o Dia da Tauromaquia mais importante desde a sua primeira realização. O ambiente actual em volta da Tauromaquia deve ser defendido por todos nós e a melhor forma é participarmos e esgotarmos o Campo Pequeno no dia 29 de Fevereiro. Aos que já decidiram visitar o Campo Pequeno nesse dia, espero que desfrutem e aproveitem ao máximo o dia e se possível que se façam acompanhar das suas famílias.

- Vão fazer uma demonstração de pegas e explicá-la ao público. O que pode esperar quem vai assistir?
- Sou muitas vezes questionado por aficionados ou até pessoas que não são aficionadas, mas que gostam da figura do forcado, sobre o modo da nossa preparação para as corridas, os treinos.
Será uma oportunidade para o aficionado presenciar um lado menos aberto ao comum dos aficionados, ficando assim com uma noção de como, por exemplo, é a iniciação de um jovem e o contacto com gado bravo, ou como por exemplo, se devem posicionar e o objectivo dos segundos ou terceiros ajudas.

- Porque acham que as pessoas não podem perder o Dia da Tauromaquia?
- O Dia da Tauromaquia é mais do que o dia do Aficionado, pois envolve outras artes. Durante o dia existem diversas actividades, não é só o festival taurino, é um dia aberto a quem é apaixonado pela Cultura de Portugal, tendo a oportunidade de escolherem ao que querem assistir. O rescaldo do Dia da Tauromaquia deveria ser aproveitado de forma honesta pelos representantes políticos e ser uma oportunidade da ProToiro mostrar a força da Tauromaquia, com estatísticas e dados que comprovam que a Tauromaquia não deve ser marginalizada, devido a acordos, favores políticos e gostos pessoais.

Fotos Emílio de Jesus/Arquivo e D.R.