sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Ferreira Paulo: Esclarecimento/Desmentido à Associação Acreditar




José Manuel Ferreira Paulo, empresário organizador do festival taurino de 14 de Março em Beja, reage através deste esclarecimento/desmentido a posições assumidas nas redes sociais pela Associação Acreditar/Centro de Coimbra, que agora se pretende demarcar de um espectáculo que ficara acordado ser 80% a seu favor

Tive conhecimento pelas redes sociais de um esclarecimento divulgado pela Associação Acreditar, relativamente ao Festival Taurino que se vai realizar em Beja no dia 14 de Março, no qual são ditas mentiras de principio ao fim.
Mentem compulsivamente, contando meias verdades deturpadas, omitindo realidades e desvirtuando tudo o que se passou.
Em Março de 2019, por questões pessoais da minha neta, tive um conhecimento mais profundo do trabalho da Acreditar - Centro de Coimbra. E da triste realidade que é ter em casa uma criança com um cancro (ou 3!) e não ter recursos para as acompanhar nem para as próteses...
Daqui surgiu a ideia da organização do Festival. Portanto, logo em Março iniciamos as conversações.
Ficou acordado a realização do mesmo. Nenhuma condição me foi imposta.
Para salvaguardar a minha intenção, propus um protocolo que unicamente definia que a Acreditar não estava envolvida na organização e irá receber 80% do lucro do referida Festival e que dessa verba a prioridade seria pagarem três próteses Às Amigas da minha neta do centro de Coimbra.
Posteriormente foi-me pedido que no ponto 4 e 8 do protocolo se fizesse uma alteração ao texto para que a atribuição das referidas próteses se enquadrasse nos critérios da associação. Nada mais desse protocolo foi motivo de discórdia! Não foi assinado, porque depois do texto alterado e enviado, conforme tinha sido proposto, o mesmo até hoje não nos foi devolvido. Portanto mentem e insinuam com mentiras aquilo que é a verdade.
De estranhar que tenha recebido um agradecimento e tudo - "... começamos por reiterar o nosso agradecimento por se terem lembrado da Acreditar...". É preciso não ter nem palavra nem vergonha na cara.
A Acreditar unicamente é beneficiária dos 80% do lucro e que, a fazer fé no que nos foi dito pela responsável de Coimbra, será bem-vindo, tendo em conta as dificuldades económicas porque passam.
Nunca nos foi posta qualquer reserva de nada, e como tal cabe aos organizadores divulgar o espectáculo quando e como bem entendem. O cartaz unicamente representa a Tauromaquia com o seu elemento principal, o toiro, e os destinatários, uma criança com cancro. Até aí os seu comparsas  se incomodaram, fazendo uma queixa na CPCJ de Beja. Imperou o bom senso!
Mentem quando dizem que lhe pedi uma indemnização. Aquilo que lhe foi dito foi que para haver um incumprimento unilateral do que estava acordado teria que pagar as despesas efectuadas até ao momento. Minta menos.
Aquilo que tiveram foi medo. Medo de uma ou duas plataformas e de uns quantos, uma minoria ruidosa, e falta do que têm os Homens para se assumirem como eles antitaurinos.
O que vocês não tem é respeito pelas crianças que necessitam de uma prótese, pais que não têm verba e condições para acompanhar os filhos. Isso, sim, é que é desumano!
Que pena que sejam uma nódoa na bonita história da Acreditar. Guardem os vossos gostos e opções pessoais para vossa casa, a Acreditar não é vossa, é das crianças que necessitam e a quem  querem prejudicar.
Que bom que seria que, igual à verba que lhe vamos entregar, do vosso bolso depositassem uma verba igual.
Até me escreveram "... independentemente de todos os credos religiosos, opções politicas e gostos - a direcção (...) nenhuma decisão se afasta deste principio". É preciso não ter vergonha na cara....
Nunca utilizei a associação para qualquer guerra, os senhores sim, e quando falam em má fé só se for a vossa, mentindo.
A verdade é só uma! Tenho documentos de suporte a tudo o que digo e estou disponível para num qualquer tribunal esclarecê-lo.
Como sempre honro a minha palavra e aquilo que escrevo. O que a vocês também ficava bem!

José Manuel Ferreira Paulo

Foto Emílio de Jesus/Arquivo