domingo, 19 de abril de 2020

Planear o futuro com esperança e uma passeata a pé por Lisboa

Com a Fatucha e as suas máscaras "Levis Strauss", coisa fina!
O meu sobrinho Nuno e o meu filho Gui com as "minis" aqui no Campo Pequeno
Maternidade Alfredo da Costa
Hotel Sheraton
Avenida Fontes Pereira de Melo e Teatro Villaret
Avenida António Augusto de Aguiar
Av. Fontes Pereira de Melo a chegar ao Marquês
Parque Eduardo VII
Marquês de Pombal
Avenida Joaquim António de Aguiar
Marquês de Pombal
Quem disse que não havia turismo em Portugal? Apanhei hoje à saída do Metro
do Marquês de Pombal este "amontoado" de turistas cheios de malas...
O antigo prédio do "Expresso" na Rua Braancamp
Banco da China na Rua Braancamp (Marquês de Pombal)
Rua Braancamp
Rua Rodrigo da Fonseca
Largo do Rato
Rua Alexandre Herculano
Rua Castilho, esquina com a Braancamp: a "casinha" onde morava Sócrates
Rua Castilho
Marquês de Pombal
A Avenida da Liberdade, o histórico edifício do "Diário de Notícias"...
Avenida Duque de Loulé
Rua Luciano Cordeiro
Desgraça de tanta gente: o "Gallery" e o "Tamila" fechados!
Avenida Duque de Loulé: olhando para as janelas deste prédio, não temos
a certeza se são mesmo assim ou se estamos com uma bebedeira...
O novo edifício da Polícia Judiciária
Topo da Avenida Duque de Loulé
Praça José Fontana, traseiras do Forúm Picoas
Praça José Fontana: o velho coreto e o Liceu Camões
Atrium Saldanha: de portas fechadas
Praça Duque de Saldanha
Antigo Clube dos Empresários, Prémio Valmor, Av. da República
Campo Pequeno


Hoje é domingo, amigos meus. Dia de missa e de descanso. Mas como não há missas nem descanso nesta canseira da quarentena, fiz-me à vida e dei uma passeata com o meu irmão até ao Rato, onde tivemos uma frutífera reunião para tratar da nossa vidinha futura. Projectos, negócios e muitas coisas que aí vêm para que juntos possamos voltar a levantar a cabeça no meio desta crise de todas as incertezas. Vamos embora! Agora há esperança (e empenho) outra vez!

Miguel Alvarenga - Os toureiros estão em guerra contra a sua própria Associação e contra a Federação PróToiro e têm razões para isso. Têm o meu apoio. Realmente, como esta manhã me disse um cavaleiro, não lembra nem ao diabo que essa rapaziada nada tenha feito, até agora para os motivar, para os incentivar, para com eles trocar impressões e saber como estão a viver este tempo de confinamento e de crise. como se pode encarar o futuro, que projectos podem surgir neste mundo que de repente ficou sem projectos.
Fala-se nas televisões de futebol, de teatros, de mais isto e mais aquilo, não se fala de toiros nem de toureiros. E a PróToiro, em lugar de fazer algums coisa contra isso, toma uma única iniciativa: imita os sites e os grupos de forcados e anuncia com pompa e circunstância a promoção de um ciclo de entrevistas nas redes sociais... Para quê? - perguntam os toureiros. Pergunto eu, também. Parvoíces...
O meu dia de domingo foi altamente frutífero. Desta vez dei descanso à Yellow Vespa e fui com o meu irmão Nuno (pouco dado a aventuras de duas rodas...) tratar do futuro. Tivemos uma reunião importantíssima com um amigo na sua empresa, junto ao Largo do Rato, para projectar trabalhos conjuntos, que passam pelo ramo da hotelaria, que podem vir a envolver o meu filho e os meus sobrinhos também, mas que não se resumem apenas à restauração, vão bem mais além. Novidades fantásticas e que nos enchem de esperança o futuro - numa altura em que o futuro parecia ter estagnado.
Nessa passeata, por alguns locais pode onde já tinha passado ontem e que continuam um deserto - Lisboa é hoje um autêntico deserto, assustador, fantasmagórico mesmo - aproveitei para tirar mais fotos e vos mostrar como a capital está. Não está, parece.
Antes, estive com a Fatucha e bebi uma cerveja com o meu filho Gui e o meu sobrinho Nuno na mercearia do nosso amigo indiano aqui no Campo Pequeno - que continua a ser uma salvação para nós! Vende máscaras dessas cirúrgicas, tem alcóol e gel desinfectante. Falta tudo nas farmácias... mas nos indianos há. Ficam a saber.
De resto, como dizem nuestros hermanos, não passa nada. E os dias passam iguais aos dias que já vão distantes.
Fiquem bem.

Fotos M. Alvarenga