quarta-feira, 3 de abril de 2019

António dos Santos: decano dos matadores nacionais é homenageado no dia 25 em Sobral de Monte Agraço

António dos Santos em ombros no Campo Pequeno na noite em que matou um
toiro na primeira praça do país: 24 de Setembro de 1959
António dos Santos (ao meio) ladeado por seus irmãos
Carlos e José Agostinho, ambos bandarilheiros
António dos Santos numa foto recente com sua Mulher e Pedrito de Portugal
Com seu primo Manuel dos Santos
29 de Janeiro de 1956 na Monumental Plaza México
Actuando na Monumental de Madrid, onde confirmou a
alternativa em Setembro de 1952

O Maestro António dos Santos cumpre 67 anos de alternativa e 90 de vida. No próximo dia 25 será um dos matadores homenageados no festival que se realiza em Sobral de Monte Agraço

António dos Santos é uma das 12 lendas vivas do nosso toureio a pé que serão homenageadas no próximo dia 25 de Abril no festival taurino misto que se realiza na praça de toiros de Sobral de Monte Agraço.
O decano dos matadores de toiros nacionais cumpre este ano o 67º aniversário da sua alternativa e em Setembro completa 90 anos de vida.
Natural da Golegã, onde nasceu a 14 de Setembro de 1929, António José Agria dos Santos é filho do antigo bandarilheiro Carlos Santos, irmão dos também bandarilheiros José Agostinho dos Santos (já falecido) e Carlos dos Santos e primo do saudoso Manuel dos Santos.
Deu os primeiros passos na antiga Escola de Toureio de Mestre Patrício Cecílio na Golegã e fez a sua estreia como bezerrista no Campo Pequeno a 15 de Fevereiro do ano de 1948, apresentando-se depois na mesma praça já como novilheiro a 26 de Março de 1950, ano em que se estreou em Espanha, a 9 de Abril, na praça de Plasencia, actuando também a 2 de Julho em Barcelona.
A 24 de Junho de 1952 tomou a alternativa em Badajoz apadrinhado por Luis Miguel Dominguín e a 27 de Setembro desse mesmo ano confirmou-a na Monumental de Madrid e nesse ano voltou a tourear em Las Ventas nos dias 12 e 14 de Outubro.
A 24 de Setembro de 1959 cometeu a proeza de matar um toiro na praça do Campo Pequeno numa corrida a favor do Fundo de Assistência dos Toureiros e a 19 de Julho de 1973 foi também nessa praça que cortou a coleta, despedindo-se das arenas. Foi posteriormente um dos mais diligentes directores de corrida.

Fotos D.R.