O bonito painel de azulejos com que a Junta de Freguesia de Covas perpectua desde este fim-de-semana a memória do seu cavaleiro tauromáquico |
Corrida na praça do Campo Pequeno. Da esquerda para a direita, os cavaleiros Eduardo de Macedo, José Casimiro, Manuel Casimiro, Fernando Ricardo Pereira, Victor Marques e Morgado de Covas |
Francisco de Lima Costa Barreira, o Morgado de Covas, actuando no início do século passado no Campo Pequeno |
A Junta de Freguesia de Covas (Alto Minho) prestou este fim-de-semana significativa homenagem a um filho da terra, o cavaleiro tauromáquico Morgado de Covas, que no seu tempo levou o nome da freguesia por vários países onde actuou.
Um painel de azulejos da autoria do artista plástico Mário Rocha perpectua agora a memória do toureiro da terra, tendo ainda a Junta de Freguesia executado um arranjo urbanístico/paisagístico na zona envolvente.
Figura lendária do Alto Minho e da tauromaquia portuguesa, o Morgado de Covas, de seu verdadeiro nome Francisco de Lima Costa Barreira, nasceu no ano de 1876 no concelho de Vila Nova de Cerveira.
Apresentou-se como cavaleiro em público em 1900 e recebeu a alternativa a 17 de Julho de 1904 no Campo Pequeno apadrinhado por Fernando Ricardo Pereira. Despediu-se das arenas também em Lisboa a 9 de Outubro de 1919 e morreu em Sacavém em Março do ano seguinte.
Fotos D.R.