Ricardo Chibanga com o empresário José Luis Gomes quando em 25 de Abril de 2017 foi homenageado no festival taurino de Sobral de Monte Agraço - onde no próximo dia 25 seria de novo homenageado |
No mesmo dia com o Maestro Tomás Campuzano |
Ricardo Chibanga, que esta manhã morreu em sua casa na Golegã, na sequência de um acidente vascular cerebral sofrido a 2 de Março, ia ser homenageado no próximo dia 25 na praça de toiros de Sobral de Monte Agraço, no tradicional festival taurino da Tertúlia Tauromáquica Sobralense, organizado pelo empresário José Luis Gomes - que, aliás, já na edição de 2017 lhe prestara uma outra homenagem.
Desta vez, serão homenageados doze matadores de toiros representantes de três décadas de toureio (1950-1980), entre os quais se contava Ricardo Chibanga.
O primeiro toureiro africano, natural de Moçambique, participara pela última vez num convívio taurino em finais de Fevereiro, quando assistiu a um treino do matador espanhol Morante de la Puebla no tentadero da ganadaria de Manuel Veiga. Poucos dias depois sofreu em sua casa o acidente vascular cerebral a que, infelizmente, não sobreviveu.
Internado desde 2 de Março, Chibanga tivera alta do Hospital de Torres Novas na última quinta-feira e regressara a sua casa, na Golegã, onde vivia na companhia da filha Anete e do neto. Sua Mulher, Ana Maria, que sofre de Alzheimer, está há já algum tempo internada num lar.
O corpo do famoso toureiro encontra-se na Casa Mortuária da Golegã, onde decorre o velório. Amanhã, quarta-feira, é transferido para a Igreja Matriz, onde se celebra uma missa às 17 horas, seguindo-se as cerimónias fúnebres para o cemitério local, onde ficará sepultado, segundo a filha, "junto da campa de Manuel dos Santos", que foi o seu mestre e o seu maior apoiante quando na década de 60 chegou à metrópole para cumprir o sonho de ser matador de toiros.
Fotos Fernando Clemente e Maria Mil-Homens