O "Farpas" foi saber como estão os três cavaleiros vítimas das mais graves colhidas sofridas este ano nas arenas - António Ribeiro Telles (foto de cima), Manuel Ribeiro Telles Bastos e Francisco Palha (fotos de baixo), por coincidência todos da mesma Família - e graças a Deus encontram-se neste momento já muito melhores, em franca recuperação e todos eles com o desejo e a vontade de regressarem rapidamente às arenas o mais cedo possível.
O Maestro António Telles, gravemente colhido a 15 de Agosto na praça alentejana de Reguengos de Monsaraz, transmitiu-nos que teve finalmente alta.
"O médico disse-me na semana passada que estava pronto a fazer a minha vida normal e que esquecesse o que aconteceu", disse-nos o Mestre dos Mestres. Quanto ao regresso às lides, várias empresas estão a disputar o famoso cavaleiro. "Não sei quando será, mas já me sinto bem", acrescentou.
António sofreu um grave traumatismo craniano, permaneceu mais de uma semana em coma induzido e só no final de Agosto teve alta do Hospital de Évora, onde esteve internado desde o dia da colhida.
Manuel Ribeiro Telles Bastos, sobrinho de António, viria depois a sofrer também uma violenta colhida na praça de toiros de Tomar na noite de 11 de Setembro, de que resultaram fracturas nas vértebras L3 e L5.
Ao "Farpas", o mais clássico dos cavaleiros da nova geração disse que já está "bastante melhor" e que espera poder estar em forma nos primeiros meses da próxima temporada. Perdeu sete corridas para que estava contratado nas semanas seguintes ao acidente.
Francisco Palha, primo de António e de Manuel, eleito há duas semanas na Gala da Tauromaquia como cavaleiro triunfador da temporada, sofreu também uma aparatosa colhida na noite de 30 de Setembro em Vila Franca na corrida comemorativa dos 120 anos da praça "Palha Blanco", onde toureava a substituir seu primo António Telles - de que resultou uma grave lesão nos ligamentos do joelho direito. Foi operado a 22 de Outubro no Hospital CUF Descobertas, em Lisboa, pelo Dr. Mário Vale (filho do crítico taurino Maurício Vale) e está agora a fazer intensas sessões de fisioterapia para recuperar o mais rápido possível de tão complicada lesão.
"A recuperação é lenta e demorada, disseram os médicos, mas estou a acelerar a fisioterapia para me pôr bom o mais depressa possível. Dia 20 de Janeiro é a meta para começar de novo a montar. Quero regressar o mais rápido que possa!", disse-nos hoje.
Aos três, desejos de rápido restabelecimento!
Fotos Emílio de Jesus/Arquivo e Frederico Henriques
