segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Ana Batista inicia comemorações dos 20 anos de alternativa no Dia da Tauromaquia no Campo Pequeno



Ana Batista fala das suas expectativas para o Dia da Tauromaquia (29 deste mês no Campo Pequeno), onde inicia a temporada de comemoração dos seus 20 anos de alternativa

- No ano em que celebra 20 anos de alternativa, o que significa para si começar a temporada no Campo Pequeno?
- Trata-se de uma temporada com um significado especial. Olho para trás e penso no que já vivi nesta profissão e não escondo um certo orgulho. Superei dificuldades, conquistei desafios e cheguei aos 20 anos de alternativa! Começar no Campo Pequeno é uma motivação, mas também uma enorme responsabilidade. Todos os pensamentos e esforços estão concentrados com vista ao Festival no Campo Pequeno.

- Como se define o sentimento de tourear num dia em que se celebra a liberdade cultural?
- Tratando-se do Dia da Tauromaquia é um dever estar presente. A Tauromaquia faz parte da nossa cultura e do nosso sentimento enquanto povo português. Temos o dever de a preservar e defender.

- Desta longa carreira, qual a melhor recordação que tem até ao momento?
- Felizmente são muitas! Mas as minhas actuações no Campo Pequeno em 2015 e 2019, embora diferentes, estão entre as minhas melhores recordações. 20 anos de alternativa não se resumem numa actuação, mas também a noite que vivi o ano passado em Salvaterra de Magos são daquelas noites que jamais esquecerei. E depois sentir o apoio e o carinho dos aficionados é algo que não tem preço.

- Quais são as suas expectativas, enquanto toureira, para o Dia da Tauromaquia?
- Acredito que vá ser um êxito. Cada vez mais, os agentes da Festa de Toiros estão cientes que precisamos de estar unidos e precisamos dar a cara. Os aficionados têm sido incansáveis no apoio à Festa de Toiros. As estatísticas revelam isso mesmo. Felizmente há muito público nas praças!

- Porque é que as pessoas devem estar presentes no Dia da Tauromaquia?
- Todos temos o dever de estar presentes. De uma vez por todas temos que assumir a nossa identidade cultural. Valorizar e promover o que é nosso, com orgulho!

Fotos Frederico Henriques e D.R.