quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Forcados Amadores do Ribatejo celebram 115º aniversário da sua fundação a 1 de Novembro no Cartaxo

O Maestro João Moura, Manuel Telles Bastos e Parreirita Cigano compõem, adianta hoje o site touroeouro.com, o cartel da última corrida da temporada a 1 de Novembro na praça do Cartaxo.

Lidam-se toiros de duas ganadarias ainda não anunciadas e pegam em solitário os forcados Amadores do Ribatejo, capitaneados por Pedro Espinheira, na comemoração do 115º aniversário da sua fundação.

Embora não seja oficialmente a data que marca a antiguidade do grupo, uma vez que registou ao longo da sua história alguns interregnos, a realidade é que a sua formação ocorreu precisamente há 115 anos, em 1905.

O cabo fundador foi Jaime Godinho e integravam a primeira formação os forcados Hilário Souto Barreiros, João Paiva, Gomes de Abreu, António Fragoso, António Alberto Alves de Sousa, Francisco Neto, Augusto Malfeito, José Maria Antunes, António Teixeira, José Paim, Adriano Fragoso e Joaquim de Matos.

O grupo teve alguns interregnos, o primeiro dos quais no ano de 1915, quando muitos dos seus elementos o abandonaram e se passaram para as fileiras do então formado grupo de forcados Amadores de Santarém, o mais antigo do país em termos de actividade ininterrupta desde a sua fundação.

Os Amadores do Ribatejo mantiveram depois, a partir do ano de 1963 e até aos dias de hoje, a sua actividade sem mais interrupções, o que lhe lhes confere oficialmente a antiguidade de 57 anos.

Desde a fundação em 1905 o grupo teve 16 cabos: Jaime Godinho (1905-1915), Francisco de Mattos Fragoso (1943-1945), António Costa Santos (1946-1954), Francisco Garcês Palha (1955-1956), José Félix Mendes (1957-1958), Carlos Quaresma (1959-1960), Armelim Ferreira (1961-1962), Manuel da Cruz (1963), Américo Chinita de Mira (1963-1966), Juliano Louceiro (1967-1968), Júlio Parente de Almeida (1969-1971), Rui Souto Barreiros (1972-1992), Sérgio Lopes (1993-1995), Joaquim José Penetra (1996-2008), João Machacaz (2009-20014) e Pedro Espinheira, o cabo actual desde 2015.

Foto Emílio de Jesus/Arquivo