João Moura Caetano consagrou-se pelo segundo ano consecutivo como o número-um dos cavaleiros tauromáquicos ao terminar a temporada outra vez como líder máximo do Escalafón (ranking) com um total de 40 corridas - que se traduziram em 40 triunfos notáveis.
Na temporada anterior, em que foi também líder do escalafón em Espanha (onde este ano toureou menos corridas, baseando mais a sua actividade no seu país), Moura Caetano somou 38 corridas em Portugal - este ano ultrapassou a sua própria meta e esteve nas arenas em 40 ocasiões.
Moura Caetano, que nos últimos tempos se tornou também o mais mediático de todos os toureiros nacionais e a cara mais conhecida do grande público, fruto das suas muito badaladas relações amorosas, em 2023 com a actriz Luciana Abreu e nos primeiros meses de 2024 com a também actriz Bárbara Norton de Matos, recupera neste momento de uma lesão meniscal causada por uma queda durante um treino no mês de Outubro, que o impediu de tourear em Évora na última corrida da temporada.
O cavaleiro prepara-se agora para mais uma temporada que terá um significado muito especial, já que em 2025 o Maestro Paulo Caetano, seu pai, celebra 45 anos de alternativa e marcará presença em algumas corridas especiais, uma das quais na praça do Campo Pequeno.
Moura Caetano foi o único cavaleiro entre os cinco nomeados na categoria de Triunfador do Público (afinal, a mais importante, pois é a única votada pelos aficionados) na votação para a Gala da Tauromaquia que este sábado se realiza em Lisboa no Restaurante "Kais". Os outros quatro nomeados pelo público foram os novilheiros Gonçalo Alves e "Toninho", a Grupo de Forcados Académicos de Coimbra e ganadaria Murteira Grave.
Apoderado pelos empresários António Nunes e Luis Miguel Pombeiro, João Moura Caetano aliou em 2024 a qualidade à quantidade - foi o cavaleiro que mais vezes actuou em praças nacionais e foi também aquele que maiores triunfos alcançou, o que está confirmada pela preferência agora manifestada pelo público nestas votações da Gala da Tauromaquia. E contra factos, não há argumentos!
Fotos M. Alvarenga
