O futuro tauromáquico do Campo Pequeno está mesmo "em risco" e a situação neste momento é "muito preocupante". O novo "dono" da praça Álvaro Covões ainda não reuniu com Rui Bento - o que deveria ter acontecido na última segunda-feira e terá ficado adiado por mais uma semana e o mais grave é que o novo contrato que a empresa Plateia Colossal (de Covões) assinou por 75 anos para explorar a primeira praça do país, não obriga à realização de nenhum espectáculo tauromáquico, na sequência da medida imposta no último ano por Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que retirou do contrato de cedência dos terrenos (pertencentes à autarquia) em que a praça foi construída - e que vigorava desde a sua inauguração em 1892 - a cláusula que obrigava a Casa Pia a dar corridas de toiros em Lisboa.
Pelo meio, perfilam-se já pelo menos dois grupos empresariais que vão apresentar a Álvaro Covões propostas para ser os promotores das touradas na capital, "passando a perna" a Rui Bento, o antigo matador de toiros que nos últimos 14 anos geriu a praça. Um desses grupos, segundo o "Farpas" apurou, esteve reunido no último sábado num jantar que decorreu num restaurante de Reguengos de Monsaraz, depois do festival taurino que se celebrou na Granja.
O "Farpas" fez o ponto da situação e vai contar tudo hoje - depois da uma da tarde. Esteja atento - não perca as últimas novidades de um processo que continua altamente indefinido e está a preocupar cada vez mais os aficionados.
Foto D.R.
