Rápida ida ao Continente devidamente mascarado... |
Av. da República: ainda um cartaz a anunciar o festival Nos Alive |
Avenida Marquês de Tomar e, ao fundo, o painel de homenagem a Salgueiro Maia na Avenida de Berna |
Como nos tempos do futebol, há bandeiras nas janelas e cartazes a dizer que "vai tudo ficar bem" |
Avenida Barbosa du Bocage e Igreja de Nossa Senhora da Fátima fechada |
Avenida da República: mais carros que nas últimas semanas |
Os gradeamentos para as manifestações de quinta-feira dos anti-taurinos permanecem no mesmo local desda a última tourada... |
A praça... sem servir para nada e nem sequer ainda como hospital. Em baixo, um cliente à espera que reabra o "Volapié"... |
Hoje a ronda pelas ruas foi curta. Uma simples ida ao supermercado Continente com o mê mano Nuno. E comprei este livro do físico italiano Paolo Giordano para saber o que fazer "Frente ao Contágio"
Miguel Alvarenga - Este pequeno livro, editado pela Relógio D'Água (10€), saíu esta manhã com o jornal "Público".
"A epidemia do coronavírus é candidata ao título de emergência sanitária mais importante da nossa época. Não a primeira, não a última e talvez nem sequer a mais horrível. É provável que, quando terminar, não tenha produzido mais vítimas do que muitas outras, mas três meses passados sobre o seu aparecimento obteve já um primeiro lugar: o SARS-CoV-2 é o primeiro novo vírus a manifestar-se tão velozmente à escala global", escreve o autor, o físico italiano Paolo Giordano, colaborador do jornal "Corriere delle Sera".
Vai certamente ajudar-me a compreender melhor toda esta crise que estamos a viver.
Aqui pela zona do Campo Pequeno, está tudo igual. Na esplanada do "Volapié" estava sentado um cliente, se calhar à espera do dia em que o Joaquín Moreno reabra finalmente esta "nossa casa".
O primeiro-ministro disse hoje que, mesmo que as coisas vão abrindo gradualmente, os portugueses só retomarão a sua vida normal no Verão de 2021, depois de surgir a vacina. Afirmação menos animadora que outras, mas provavelmente muito realista.
A minha voltinha diária - devidamente mascarado e até já sei onde se vendem umas máscaras superiores a estas cirúrgicas, amanhã vou ver delas - resumiu-se a uma ida ao supermercado Continente da Avenida Barbosa du Bocage, ali próximo da Igreja de Nossa Senhora de Fátima.
Alguma gente nas ruas e muito mais automóveis que na semana passada. E mais nada.
Fiquem bem.
Fotos M. Alvarenga