Francisco (Paco) Cáceres, conceituado e influente taurino espanhol, é desde ontem o novo apoderado em Espanha do jovem cavaleiro António Prates, que encerrou com uma memorável actuação em Évora a temporada tauromáquica nacional (já a seguir, não perca a detalhada análise de Miguel Alvarenga).
Até aqui representado no país vizinho por Miguel Murillo, Prates passa agora a ter a sua carreira gerida em Espanha pelo famoso "El Pipo del Rejoneo", como Paco Cáceres é referenciado há alguns anos, numa clara alusão ao célebre apoderado espanhol que descobriu o mítico Manuel Benítez "El Cordobés".
Paco Cáceres - também apoderado em Espanha do cavaleiro João Moura Caetano, depois de o ter sido durante várias temporadas de Ana Rita e de outros cavaleiros lusos - e António Prates selaram ontem, depois da última corrida do ano em Évora, o novo acordo de apoderamento com um aperto de mão, à maneira antiga, e por tempo indeterminado.
No seu país, Prates continua a ser apoderado por António José Cardoso e Carlos Ferreira, devendo receber no próximo ano a alternativa - que pode ter por cenário a praça do Campo Pequeno. "É, pelo menos, esse o meu sonho. Receber a alternativa em Lisboa. Oxalá se possa concetizar, mas nada está ainda sequer falado entre os meus apoderados e a empresa", diz-nos o cavaleiro.
Na foto, Paco Cáceres e António Prates com Miguel Alvarenga, ontem no Restaurante "Faz-te ao Bife", de Carlos Ferreira, em Évora, onde teve lugar o jantar depois da corrida de encerramento da época.
Foto Emílio de Jesus
