Miguel Alvarenga lança hoje no semanário "Farpas" um tema polémico e a merecer acesa discussão nos próximos tempos: não há nenhuma obrigatoriedade disso, mas será possível que forcados e toureiros façam os seus treinos sem as mínimas condições de segurança, sem uma equipa médica por perto ou mesmo uma ambulância medicalizada, pronta a intervir em caso de acidente grave?
A trágica morte do forcado Francisco Matias, ocorrida há duas semanas num treino, trouxe à ribalta esta problemática - infelizmente abordada sempre e só depois da "casa assaltada". Não é que a presença de uma equipa médica no local tivesse, de algum modo, salvo a vida ao desditoso forcado de Portalegre. Matias tombou ferido de morte no local. Mas se houvesse uma réstea de esperança - podia alguma coisa ter sido evitada sem a presença no local de médicos especializados?
"A segurança dos forcados" é tema de um colóquio no Centro Cultural da vila alentejana de Cuba no próximo dia 2 de Abril, integrado um ciclo de palestras e outras actividades (entre as quais uma corrida no dia 4) que compõem o II Fim-de-Semana Taurino, uma organização da Tertúlia do Grupo de Forcados Amadores de Cuba - altura para discutir este tema e tentar minimizar as graves consequências que a ausência de assistência pode causar nos treinos de toureiros e forcados.
Foto D.R.