A equipa "Farpas", como tem sucedido nos últimos anos, elegeu a Figura do Ano: sem qualquer espécie de dúvida, a distinção recai desta vez sobre o matador espanhol Juan José Padilla, novo ídolo da aficion portuguesa e responsável principal pelo renascimento do interesse pelo toureio a pé - um pouco à semelhança das "responsabilidades" que no seu tempo (anos 40) teve o mexicano Gregório Garcia.
Padilla já fora eleito e já recebeu o troféu como grande triunfador da temporada lisboeta. Pelas duas vezes em que saíu aos ombros da praça do Campo Pequeno, depois de no ano anterior ter também saído em ombros da praça da Moita.
Agora, elegemos Juan José Padilla como a Figura do Ano.
A temporada terminou e os aficionados ainda falam de Padilla. Já está anunciado para abrir a próxima temporada lisboeta a 6 de Abril. Foi há dias dado a conhecer que está confirmado para a corrida do Colete Encarnado em Julho em Vila Franca. Diz-se que também irá a Abiul, à Moita e a Salvaterra.
A revolução que fez na Tauromaquia portuguesa é a justificação de todo este entusiasmo que se criou em torno de Padilla e que há muitos anos se não criava em Portugal em redor de um toureiro - e muito menos de um matador de toiros.
Juan José Padilla é um toureiro bom. E um exemplo de superação, um exemplo desmedido de vida e de entrega à arte em que se fez grande. Em termos tauromáquicos, em Portugal, ele foi, sem margem para dúvidas, a grande Figura do Ano.
Fotos Frederico Henriques e Maria Mil-Homens