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| Mário Freire (ao meio) com José Mota e Luis Rouxinol em 2007 na inauguração de uma exposição fotográfica de Miguel Alvarenga |
Mário Freire morreu há seis anos, a 12 de Março de 2011 e nós recordamo-lo hoje, prestando homenagem a um dos últimos grandes cavalheiros da Festa Brava.
Foi um gentleman, um valoroso bandarilheiro e, depois de retirado das arenas, um competente apoderado, tendo estado ao lado de grandes Figuras como Mestre Luis Miguel da Veiga, Mário Coelho, José Paulo e, por fim, Luis Rouxinol, cuja carreira dirigiu ao longo de vinte anos - entre outros que também apoderou. Foi também digno representante da ganadaria de António Charrua ao longo de muitos anos.
Colaborou muitos anos com o também saudoso Jorge Pereira dos Santos na empresa da praça de toiros de Setúbal e chegou a integrar durante cinco temporadas a empresa do Campo Pequeno, tendo também estado na gestão de outras praças, entre as quais a da Moita.
Mário Freire morreu aos 83 anos - e deixou saudades em todos aqueles que tiveram o privilégio e a honra de consigo conviver neste complicado meio tauromáquico - que para ele foi sempre a coisa mais simples, mais séria e mais honesta deste mundo.
Fotos Emílio de Jesus
